segunda-feira, 27 de abril de 2015

Prefeito do PSDB desvia 100 milhões de reais do SUS

É assim que os corruptos do PSDB tratam as CPIs nos seus governos

CORRUPÇÃO NO GOVERNO RICHA (PSDB)

Posted by Enio Verri on Quinta, 26 de março de 2015

Bob Fernandes: O discurso dos hipócritas que cresceram roubando

Militancia petista está dando show nas redes sociais




A base de apoio da presidente Dilma nas redes sociais conseguiu se reorganizar entre os dois eventos contra a presidente, segundo levantamento realizado pelo Departamento de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV/Dapp) no Twitter em 15 de março e em 12 de abril, dia das grandes manifestações contra o governo. A reação vista no dia 12 conseguiu fazer a hashtag "aceitadilmavez" superar a hashtag "impeachment", que havia suplantado todas as outras em 15 de março.
"As redes estão operando de uma forma diferente agora. É como se a base que elegeu a presidente decidisse parar de recuar, que não pode mais perder espaço", avalia o diretor do FGV/Dapp, Marco Aurélio Ruediger. Para ele, essa mobilização ajudou Dilma a entrar em uma trajetória de estabilização que coincidiu com o movimento de entendimento com o PMDB. A exemplo das ruas, o debate também esfriou nas redes. O número de menções às manifestações mapeado pelo Dapp no domingo foi 40% menor que em março, ou 478 mil contra 760 mil.
Rudieger acredita,  que as posições nas redes sociais estão mais estabelecidas agora do que em março. "A polarização vista no período eleitoral se manteve, mas em março não havia uma resposta de apoio à Dilma", diz, lembrando que o fato de marcarem posição não quer dizer que estejam em sintonia com as pautas do governo. "Em 2013, a pauta era mais difusa, havia uma mistura de temas e de atores. Agora, é mais focada. A inconformidade é com o governo. Há um desconforto imenso com a corrupção, com o uso de recursos públicos", completa.
Como analista, Ruediger avalia que a entrada efetiva do vice-presidente Michel Temer no governo e a atuação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ajudaram no processo de estabilização. Segundo ele, a análise discursiva das postagens mostra que entre o grupo pró-Dilma há a percepção de que é necessário fazer ajustes na economia. "Mas eles firmam posição nos pontos que consideram mais relevantes, como a questão da terceirização. As redes são espaços de debates, mas também de resposta", afirma.
A partir da comparação das manifestações de 15 de março e 12 de abril, e também com as mobilizações de 2013, o diretor do Dapp avalia que está havendo um aprendizado do meio político no trato com as redes sociais. Segundo ele, o debate nas redes, que há dois anos era pautado pela sociedade, começa a seguir também a agenda definida pelas instituições.
"Surgiu uma dialética maior, com o meio político colocando também suas próprias pautas e se deixando pautar, e até mudar de opinião, pelas redes", explicou ontem Ruediger, pouco antes de a bancada do PSDB deixar clara a divisão sobre o projeto de terceirização, provocada pela pressão da opinião pública.
A FGV/Dapp utiliza softwares e metodologias de pesquisa para buscar, coletar e analisar dados extraídos de redes sociais. O processo envolve análise linguística para definir critérios de busca e análise qualitativa interdisciplinar dos dados coletados, além de softwares para gerar novas visualizações dos dados.Os Amigos do Presidente Lula

O povão ama Dilma

Recepção de Dilma em Xanxerê - SC

Um beijo para todos de Xanxerê, SC! Adorei a calorosa recepção que tive hoje! Tenho certeza que juntos vamos reconstruir a cidade e trazer de volta a alegria para esta maravilhosa cidade! <3

Posted by Dilma Bolada on Segunda, 27 de abril de 2015

Uma história pela metade




Os 50 anos da TV Globo foram lembrados ao longo da semana que passou e celebrados no domingo (26/4), com uma festa para centenas de funcionários no Rio de Janeiro. As inserções de um quadro especial no Jornal Nacional, comandado pelo apresentador e editor William Bonner, serviram para apresentar em doses diárias um resumo da história da emissora, com destaque para alguns episódios controversos em que foi protagonista.

Na terça-feira (21/4), por exemplo, Bonner personificou o mea-culpa da Globo por haver tentado ocultar, em 1984, o comício que marcou, em São Paulo, a campanha pelas eleições diretas para presidente da República. A reportagem sobre a manifestação foi aberta, na ocasião, por Marcos Hummel, então âncora do Jornal Nacional, com o seguinte texto: "Um dia de festa em São Paulo. A cidade comemora seus 430 anos com mais de 500 solenidades. A maior foi um comício na Praça da Sé". Quem estava lá sabia que aquele era um protesto contra a ditadura, pelas eleições diretas, realizado sob ameaça das forças de segurança – e não uma festa de aniversário.

No dia seguinte, foi a vez de tratar da manipulação que ajudou a eleger Fernando Collor de Mello na disputa contra Lula da Silva, na eleição presidencial de 1989. Na ocasião, a Globo concedeu um minuto e meio a mais para Collor, com um texto tendencioso no qual escondeu os melhores argumentos de Lula no debate da noite anterior e exibiu seu oponente como um estadista. Na revisão histórica da semana passada, tudo não passou de um erro de edição, e um compungido Bonner lamentou a "falta de equilíbrio" daquela cobertura.

Mas, fora do quadro mágico da tela, a verdade é que a história da emissora está recheada de atos de má-fé e manipulações.

Embora se possa dizer que a mais poderosa rede brasileira de televisão se tornou um pouco mais sutil em sua interpretação da realidade nacional, não há como fugir ao fato de que segue produzindo diariamente exemplos de um jornalismo tendencioso que ancora o conteúdo claramente partidário dos outros grandes veículos de comunicação.

O socorro do BNDES

Como o bicheiro que precisa comprar um título de comendador quando chega a maturidade, a Globo tem necessidade de corrigir, eventualmente, sua trajetória, para que a mão da História lhe seja leve. No entanto, essa espécie de autocrítica conduzida em tom de convescote ao longo da semana não tem peso e seriedade suficientes para um registro nos arquivos do jornalismo, digamos, mais sério.
Essa função foi cumprida, na sexta-feira (24/4), em uma longa entrevista concedida ao jornal Valor Econômico (ver aqui) pelos principais acionistas do Grupo Globo, os irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, a uma dupla insuspeita de jornalistas, Matías Molina e Vera Brandimarte.

Além disso, o jornal que pertence ao Grupo Globo em parceria com o Grupo Folha também publica uma reportagem sobre bastidores da poderosa organização, com destaque para o processo de reestruturação financeira que evitou sua falência no começo deste século.

Matías Molina, veterano jornalista que ajudou a formar alguns dos melhores repórteres brasileiros de Economia nas últimas décadas, é autor do livro Os Melhores Jornais do Mundo e lançou recentemente o primeiro volume da trilogia História dos Jornais no Brasil. É com esse currículo que ele conduz a retrospectiva dos 50 anos da Globo no Valor.

Mas a leitura da entrevista decepciona em alguns aspectos: a história controvertida da maior potência da imprensa latino americana fica diluída em meio a uma conversa amena à qual faltou rigor crítico. As perguntas servem como alavancas para os irmãos Marinho amenizarem o papel decisivo da empresa em episódios polêmicos da história nacional.

Um de seus momentos mais importantes – o processo de recuperação financeira ocorrido entre 2002 e 2006 – passa quase em branco. Questionado sobre aquele período, quando a empresa teve que vender parte da rede, livrou-se do controle das operadoras Sky e Net e foi socorrida pelo BNDES, os entrevistadores se satisfazem com a resposta de Roberto Irineu Marinho, de que a situação foi resolvida "sem recursos do BNDES ou de bancos estatais".

O socorro do BNDES ao Grupo Globo foi amplamente noticiado na época (ver aqui) e motivou até mesmo um pedido de audiência pública no Senado Federal (ver aqui) e até hoje segue sendo uma das chaves para se entender a relação entre a empresa e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em seus dois mandatos.

Quem sabe nos próximos 50 anos essa história seja contada.

Barbosa bajula a Globo. É candidato?

Cara de gente safada

 
Meio no ostracismo, depois que cumpriu o papel de carrasco no midiático julgamento do "mensalão do PT", o ex-ministro Joaquim Barbosa postou várias mensagens em seu Twitter de bajulação aos 50 anos da Rede Globo. Talvez do seu suspeito apartamento em Miami, nos EUA, ele disparou: "Parabéns à cinquentona TV Globo e aos profissionais que a construíram pedra-sobre-pedra". O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não fez qualquer menção ao apoio dado pela ditadura na construção do império midiático da famiglia Marinho. Também evitou tocar no complicado tema da sonegação fiscal da emissora ou mesmo cobrar explicações sobre a lista dos sonegadores do HSBC. O carrasco virou santo e elogiou apenas os que "construíram pedra-sobre-pedra" a influente emissora.
 
Em outra mensagem de puxa-saquismo, o ex-ministro exagerou ao afirmar que "a Globo aproximou milhões de brasileiros a outros brasileiros, via língua, cultura, sotaques jamais antes imaginados" - desconhecendo as críticas de várias entidades da sociedade civil à ausência de diversidade regional na emissora global. Em outra postagem, meio na defensiva, Joaquim Barbosa caprichou: "Globo fez pouco, mas já fez mais do que seus concorrentes na ainda discreta porém consistente inclusão dos negros no seu jornalismo". Ali Kamel, o diretor de jornalismo da TV Globo que escreveu um livro negando a existência de racismo no Brasil, deve ter ficado emocionado.
 
Quem não deve ter ficado feliz com as mensagens de Joaquim Barbosa foram as outras redes de tevê, sempre esmagadas e humilhadas pela poderosa rival. Como notou o Portal Imprensa, em seu Twitter "o jurista aproveitou para provocar as emissoras concorrentes. 'Globo merece aplausos na sua política de 'não descartar' suas repórteres mais experientes à medida que elas avançam... em idade!', finalizou, fazendo clara referência à frequente onda de demissões que têm ocorrido em outros canais". Parece até que o império midiático garante os direitos trabalhistas de todos os funcionários - não há qualquer PJ (Pessoa Jurídica) na empresa -, nunca demitiu ninguém e garante um clima de paz nas redações.
 
O ex-ministro Joaquim Barbosa não dá ponto sem nó. No midiático julgamento do "mensalão do PT", ele fez uma dobradinha explícita com a emissora. No seu jornalismo seletivo, que nunca incomodou os tucanos, a TV Globo exibiu inúmeras horas do "fuzilamento" - ajudando a construir no imaginário popular a falsa ideia moralista de que "o PT é corrupto". Já Joaquim Barbosa ganhou os holofotes da emissora e se projetou politicamente - sendo inclusive sondado para a disputa presidencial de 2014. O seu filho também conseguiu um emprego na TV Globo. Será que a bajulação no Twitter nesta quarta-feira (22) revela as futuras ambições políticas do ex-presidente do STF? 
 
 

Altamiro Borges

Altamiro Borges é responsável pelo Blog do Miro - Uma trincheira na luta contra a ditadura midiática

sábado, 25 de abril de 2015

Em xeque, o "choque de gestão" do PSDB


por Miguel Martins publicado 24/04/2015  
 
aecio anastasia

Aécio e Anastasia encerram seu ciclo com despesas superiores às receitas

Implantado pelo ex-governador Aécio Neves, o “choque de gestão”, vitrine dos três últimos mandatos do PSDB em Minas Gerais, ganhou fama por buscar aplicar um modelo de administração pública inspirado no setor privado. O enxugamento da máquina, a bonificação de servidores de acordo com os resultados alcançados e a obsessão pela redução de despesas eram os pontos centrais. Se cumpriu seu papel de atingir o déficit zero ao longo dos anos, ao menos segundo o Tribunal de Contas do Estado, o modelo dá a impressão de ter perdido fidelidade a seus propósitos após a derrota tucana nas urnas em 2014.

Em 6 de abril, a equipe do governador Fernando Pimentel, do PT, divulgou um balanço realizado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) sobre a situação das contas públicas. A auditoria foi coordenada por Mário Spinelli, convidado para chefiar o órgão após seu trabalho no desmantelamento da máfia dos fiscais que desviou bilhões de reais da prefeitura de São Paulo. Ao contrário do déficit zero previsto no Orçamento enviado à Assembleia Legislativa pelo governo anterior, o diagnóstico apresentado pelos secretários Helvécio Magalhães, do Planejamento e Gestão, e José Afonso Bicalho, da Fazenda, estima um rombo de 7,2 bilhões de reais nos cofres públicos neste ano. O novo Orçamento elaborado pelo governo de Pimentel reduziu em mais de 4 bilhões de reais a perspectiva de receitas, incluiu 2 bilhões em despesas e apontou a existência de uma dívida de 1,1 bilhão herdada da administração anterior.

Sucessor de Antonio Anastasia, do PSDB, o ex-governador Alberto Pinto Coelho, do PP, enviou em outubro do ano passado a peça orçamentária para a Assembleia Legislativa com a previsão de uma receita de 72,4 bilhões de reais e um conjunto de despesas de mesmo valor. Naquela época, o governo federal ainda não revisara a previsão do PIB para 2015. A perspectiva de crescimento foi reduzida de 3% para 2% em novembro de 2014. Como o projeto baseava-se em cálculos superados, o valor de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, variável conforme a atividade econômica, foi superestimado. Segundo a equipe de Pimentel, previu-se 1 bilhão de reais a mais na arrecadação do tributo. 

Em nota conjunta, o PSDB e o PP mineiros condicionam a distorção no ICMS às mudanças nas projeções macroeconômicas. “A peça orçamentária teve como cálculo os mesmos indíces e indicadores adotados pelo governo federal em seu orçamento”, afirmam os partidos. “Minas teve ainda uma perda de receita da ordem de 3,5 bilhões de reais em desonerações e reduções de repasses pelo governo federal.” Os partidos argumentam ainda que a atual administração não considerou em sua conta os ganhos de ICMS provenientes do aumento das tarifas de energia elétrica, que podem gerar uma arrecadação extra de 1,54 bilhão de reais.

Magalhães reconhece que a estimativa de ICMS pode ter sido sobrevalorizada pela gestão anterior por causa das previsões otimistas de crescimento do governo federal. “É a única distorção que está diretamente relacionada à atividade econômica”, afirma o secretário a CartaCapital. Ainda assim, diz não compreender os motivos de o governo anterior ter superestimado os repasses de estatais em 3,6 bilhões de reais. “O máximo que o estado recolheu em sua história nesse tipo de transferência foi 1 bilhão de reais.”

Segundo o secretário, o rombo foi uma surpresa. Durante a transição, diz, o Sistema Integrado de Administração Financeira saiu do ar e impediu o acompanhamento do escalonamento das despesas. A equipe de Pimentel destaca como motivo principal para o déficit os aumentos concedidos a servidores pela gestão anterior, que incrementaram os custos em 2,7 bilhões de reais. “Uma coisa é buscar atingir o piso nacional dos professores, pois o salário é baixo e trata-se da principal categoria. Mas o aumento para certas carreiras foi desproporcional.”

A CGE iniciou uma investigação de possíveis irregularidades na folha de pagamento e revelou que a gestão anterior cancelou ao menos 806 convênios com cidades do interior, assinados antes das eleições. O órgão afirma que a prática tem responsabilidade sobre a paralisação de parte de 354 obras.

Para contornar a situação, Magalhães afirma ser possível economizar 10 milhões de reais por mês com os gastos da Cidade Administrativa, sede do governo estadual e de suas secretarias, diminuir regimes especiais de tributação e agilizar cobranças judiciais e investigações sobre sonegação. “Não haverá aumento de impostos”, promete. 

O diagnóstico apresenta ainda dados negativos sobre os indicadores sociais em Minas. A equipe de Pimentel afirma que apenas 26% das escolas estaduais possuem estrutura adequada e calcula um rombo de 1,5 bilhão de reais na Saúde. O relatório indica ainda que o número de homicídios cresceu 52,3% entre 2002 e 2012, ante uma média nacional de 13,4%, segundo o Mapa da Violência elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais.

Não é a primeira vez que a maquiagem do choque de gestão desbota. Em 2013, Anastasia criou um site para divulgar as vitórias da política administrativa tucana. O portal foi alvo de críticas por ter manipulado as séries históricas dos dados. Embora apontassem para uma melhora sensível da educação, saúde e segurança pública, cada indicador amparava-se em um intervalo de tempo distinto. 

Se analisados a partir de 2003, nenhum deles superava a média nacional.

Derrotado nas urnas, o PSDB mineiro vê agora sua principal vitrine ser questionada por seus opositores e atingida por um órgão que antes estava sob seu controle. Ser pedra era fácil, dífícil é ser vidraça.

*Reportagem publicada originalmente na edição 845 de CartaCapital, com o título "Em estado de choque"

Juiz babaca devolve Medalha da Inconfidência por causa de Stédile

Magistrado aposentado recebeu a comenda há 33 anos do Governo de Minas Gerais e se indignou com a homenagem ao líder do MST


O juiz aposentado, Mozart Hamilton Bueno, 74 anos, devolveu esta semana, pelo correio, a Medalha da Inconfidência que recebeu do Governo de Minas Gerais no ano de 1982. Em uma carta aberta, o magistrado conta que o motivo que o levou enviar o presente de volta foi a homenagem feita igualmente a João Pedro Stédile, líder do Movimento Sem Terra (MST) na última terça-feira (21) pelo governador mineiro Fernando Pimentel.
 Foto: Governo de Minas / Divulgação
A medalha da Inconfidência é uma comenda oferecida pelo Governo de Minas Gerais durante as comemorações no dia de Tiradentes
Foto: Governo de Minas / Divulgação
No documento, Bueno classificou Stédile como “invasor de propriedades alheias, de incentivador da desobediência civil, da liderança de insurrectos e como comandante de um exército ilegal e nocivo à segurança nacional”. Em outro trecho trecho, pede desculpas ao atual chefe do executivo de Minas e diz que a medalha, a passadeira e o diploma, entregues a ele pelo ex-governador Francelino Pereira dos Santos, seguirão via postal. 

“Não me julgo superior a esse senhor Stédile, mas a minha modesta biografia, a minha devoção ao meu Estado natal, - berço e sacrário da nossa liberdade - recomendam-me não aceitar esse nivelamento, razão pela qual e por imperativo da minha formação cívica, renuncio ao galardão, com pesar, é verdade, mas convicto de que faço o que dita minha consciência”, escreveu.
 Foto: Divulgação
Juiz Hamilton devolveu pelo correio sua medalha após saber que o Governo concedeu a comenda ao líder do MST
Foto: Divulgação
O Terra entrou em contato com o magistrado que vive hoje em Brasília. Por telefone, ele disse que “dói ter que devolver a comenda, mas mais dolorido seria permanecer com ela”. Ele contou também que a própria lei que criou a medalha concorda que, para merecê-la, o homenageado deve ter prestado relevante serviço ao estado de Minas Gerais ou ao Brasil. “Eu te pergunto, esse cidadão Stédile fez o que por Minas? E pelo Brasil?”, questionou. 

O juiz foi diretor do Colégio Tiradentes da Polícia Militar em Barbacena-MG durante sete anos, período em que conseguiu transformar a instituição em modelo para o restante do estado. Só dentro da própria Polícia Militar somou 28 anos de trabalho, tempo interrompido apenas quando foi aprovado no concurso para magistratura em Rondônia em 1985. No estado atuou por dez anos, até se aposentar e se mudar para a capital federal. 


Confira a íntegra da carta enviada ao governador mineiro pelo juiz:
 


Excelentíssimo Senhor
Fernando Pimentel
DD. Governador do Estado de Minas Gerais
"Minas Gerais não aceita a paz morna da submissão"
(Governador Itamar Franco)
Senhor Governador. 

 
No ano de l982 fui agraciado pelo Governo do meu estado com a Medalha da Inconfidência. 
 
Era então, Diretor do Colégio Tiradentes da Policia Militar sediado em Barbacena e Comandante Geral da mesma Corporação o Coronel PM Jair Cançado Coutinho sendo Governador do Estado o Dr. Francelino Pereira dos Santos. 
 
Por indicação daquele Comandante fui agraciado pelo Governador com esta comenda pelos "relevantes serviços prestados" à gloriosa Polícia Militar e ao seu sistema de ensino. 
 
Não sei se tão relevantes foram esses serviços, mas afirmo que durante os sete anos em que dirigi o referido Colégio entreguei-me de corpo de alma à missão e o fiz despontar, coadjuvado por excelente equipe de Especialistas, Professores e Corpo Administrativo, como Padrão em Minas Gerais, segundo avaliação da Secretaria de Educação, e, sem qualquer dúvida, o melhor de Barbacena. 
 
Cheguei à direção daquele Colégio através de uma caminhada pelas fileiras da Corporação, na qual me alistei, em 1.954, com treze anos de idade, como aluno da Escola de Formação Musical do 9º Batalhão, escola essa criada pelo Governador Juscelino Kubitscheck. Nessa caminhada e graças à PMMG logrei alcançar dois cursos superiores, conquistar o primeiro lugar no Estado no Concurso Público para a Cadeira de História, patrocinado pela Corporação e, em seguida, ser nomeado Diretor do referido estabelecimento. 
 
Com dedicação e apoio do saudoso Coronel Walter Rachid Bittar, Chefe do Estado Maior da PMMG e do não menos saudoso Dr. Chrispim Jacques Bias Fortes Secretário de Obras do Estado, edificamos o novo prédio do Educandário, remodelamos a sua administração e implantamos o Serviço de Supervisão Pedagógica. 
 
Foram vinte e oito (28) anos vividos no seio da Corporação, da qual me desliguei para encetar carreira na Magistratura do Estado de Rondônia. 
 
Reconheço, sinceramente, que a comenda a mim conferida, ultrapassa, e muito, os meus méritos, se é que os tenho, mas a recebi com orgulho e a consciência tranquila de quem tudo fez em prol da educação mineira e em especial da juventude barbacenense. 
 
Hoje, assisto no noticiário haver Vossa Excelência conferido igual comenda a um tal Stédile, de quem ouço falar como invasor de propriedades alheias, de incentivador da desobediência civil, da liderança de insurrectos e como comandante de um exército ilegal e nocivo à segurança nacional. 
 
Respeito a escolha de Vossa Excelência por essa atitude, mas me recuso ao nivelamento a que estão submetidos os nomes de grandes brasileiros que também foram distinguidos pelos governadores que lhe antecederam. 
 
No Brasil atual em que a corrupção endêmica é a tônica do noticiário, em que a mediocridade se sobrepõe à criatividade; a esperteza à honestidade, a incompetência à capacidade e o corporativismo partidário aos interesses maiores na nação, sinto quão imerecida se apresenta essa condecoração, eis que grandes nomes do cenário nacional, em todas as áreas da atividade, são ignorados neste momento pelos governantes de plantão. 
 
Prefiro tê-la merecido sem ostentá-la que dividi-la com quem nada fez em prol do Brasil, da ordem pública e muito menos por Minas Gerais onde é ilustre desconhecido. 
 
Nesta oportunidade peço desculpas ao ilustre Coronel PM Jair Cançado Coutinho e ao Governador Francelino Pereira dos Santos por esta atitude, afirmando, contudo que maior que a comenda que me concederam é a gratidão que por eles guardo no recôndito do meu coração. 
 
Não me julgo superior a esse senhor Stédile, mas a minha modesta biografia, a minha devoção ao meu Estado natal, -berço e sacrário da nossa liberdade- recomendam-me não aceitar esse nivelamento, razão pela qual e por imperativo da minha formação cívica, renuncio ao galardão, com pesar, é verdade, mas convicto de que faço o que dita minha consciência.

A medalha, a passadeira e o respectivo Diploma seguem endereçadas ao Cerimonial do seu governo, via SEDEX com aviso de recebimento. 
 
Especial para Terra

Senadora do PCdoB propõe o fim da “reeleição infinita” para parlamentares

 Eu apoio essa ideia!

Vanessa Grazziotin apresentou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe o número de reeleições de senadores e deputados federais e estaduais


Por Redação


A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe o número de reeleição de senadores e deputados. De acordo com a proposta, senadores poderiam se reeleger uma vez e deputados estaduais e federais, duas vezes. De acordo com a parlamentar, o objetivo é “evitar a profissionalização da política”. “A atividade política se tornou uma carreira, em que muitos do que nela ingressam não mais retornam para as suas atividades profissionais de origem”, acredita a parlamentar.

Além da proposta de Vanessa Grazziotin, outras duas, com objetivos semelhantes, foram apresentadas. A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) apresentou projeto de lei que acaba com a reeleição para presidente da República, governadores do estado e do Distrito Federal e prefeitos. Da Mata afirma que a reeleição “provoca desequilíbrios na disputa eleitoral, em razão da utilização da máquina estatal e do prejuízo causado à governabilidade”.

O senador Walter Pinheiro (PT-BA) também apresentou PL que acaba com a reeleição para os cargos do Executivo. “A reeleição – sistema que não é unanimidade nos regimes presidencialistas modernos – permanece como uma forma de subverter o princípio de alternância no poder, que é uma das características essenciais dos regimes democráticos”, analisa o parlamentar.

Com informações da Agência Senado

Foto: Pragmatismo Político

O modo de agir do PSDB e do PSB




Reclama de Dilma quem nunca foi governado pelo PSDB e pelo PSB de Pernambuco.Quem conhece Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, Beto Richa, Marconi Perilo sabe o quanto essas desgraças agem quando estão com a máquina estatal na mão.Esses escroques levam a vida a comprar a mídia comercial, a perseguir jornalistas,  a por chicote na polícia de investigação(Civil), a aparelhar o Poder Judiciário de segundo grau e o Ministério Público Estadual.FHC também governou assim.Se eu for citar aqui os exemplos desses calhordas não vai ter espaço

O PSB, depois que Eduardo Campos assumiu a direção do partido, segue a mesma linha.Hoje os pernambucanos ficaram sabendo que o STF vai investigar Luciana Santos(PC do B) e Renildo Calheiros(PCdoB B), ela, ex-prefeita de Olinda e ele, atual prefeito.Motivo:comenta-se,  por aqui, que esse caso só veio a tona agora graças a ação do advogado Antônio Campos,  irmão de Eduardo Campos, que pretende ser prefeito de Olinda.Não duvido nada. Eduardo Campos, quando vivo, esteve por trás da denúncia contra Humberto Costa(PT-PE) no caso da Operação Vampiros.O resultado todos sabem: Eduardo Campos, com apoio total de Lula e do PT de Pernambuco, venceu a duríssima eleição de 2006. Em 2012, durante as prévias do PT, Eduardo Campos, que já tinha a pretensão de ser candidato a presidente, esteve por trás da briga, que findou com a eleição de Geraldo Júlio(PSB-PE), atual prefeito do Recife e sério candidato a ser o pior prefeito que a cidade já teve.

É por isso que eu digo:mesmo com todos os defeitos o PT é o partido que mais, afora o trabalho incansável pelo social, respeita as instituições, que mais respeita a democracia, por isso não perde eleição presidencial há quatro mandatos e tem tudo pra governar mais 8 anos. 

A grande verdade é que o Brasil se livrou de ser governado por Aécio Neves e Eduardo Campos.Se esses trambiqueiros tivessem ganhado a eleição todas as instituições do Brasil estariam dominadas.

Ao contrário de uns poucos amigos, não me arrependo nenhum pouco de ter votado em Dilma.Ninguém merece o PSDB, tampouco o PSB de linhagem eduardiana.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Boa noite.Fiquem com o poeta Maciel Melo

Alguém já viu um tucano preso?

Abutres ameaçam trabalhadores



Ontem, 22 de abril de 2015, se carimba na história como o dia em que os abutres, com o “seu” Eduardo Cunha, o evangélico presidente da Câmara, à frente conduzindo os urubus em direção aos trabalhadores, cujo sangue e carnes aspiram beber e comer em festejo perverso.

No dia 22, quarta-feira, 230 deputados achacadores golpearam os direitos dos trabalhadores. Envergonharam a democracia, que não é de modo algum como ignorantes e os de ma fé apregoam como o regime de cada um fazer e dizer o que bem entende, mas o regime que deve preservar o governo e os direitos que assegurem a justiça social.

Este 22 de abril marca-se como dia em que os abutres desfilaram e se revezaram nas tribunas da Câmara para defender crimes contra os trabalhadores do Brasil. Estarrecido aguentei assistir pela TV as barbaridades que as viúvas de FHC, de Margaret Thatcher e Ronald Reagan, os assassinos do Século XX que se empenharam para destruir os Estados Democráticos e impor a ferro e fogo o pensamento único neoliberal, que derrubou décadas de lutas e conquistas da classe trabalhadora e dos empresários nacionalistas em todo o mundo, disseram na defesa do mercado e de seu patronato corrupto.

Depois das comemorações da morte e do esquartejamento do herói Tiradentes (como escrevi aqui), o patriota revolucionário Joaquim José da Silva Xavier, o que assistimos ontem foi a covardia dos traidores ao tentar achacar os trabalhadores aprovando a emenda muito pior do que o soneto da morte.

Sentado, de pé, comendo as unhas eu não conseguia acreditar como deputados podem ser tão sem vergonhas, sem caráter e traidores como os que discursaram ontem e votaram no projeto de lei 4330. Comportaram-se como bandidos a mando e pagos pelo empresariado brasileiro de pensamento atrasado.

Neste 22 de abril deputados, ao votarem contra o trabalho e a justiça trabalhista defenderam o desemprego, o aviltamento salarial, a destruição da saúde dos trabalhadores, favoráveis à mutilação e na desorganização sindical, tornaram-se algozes e carrascos dos novos Tiradentes.

Os deputados que votaram a favor da terceirização e precarização dos direitos trabalhistas são assassinos dos trabalhadores e querem espalhar seus despojos espetados nos postes nas indústrias, nos campos, no comércio, nas estatais, nos hospitais e nos escolas de todos nos níveis em cada trabalhador que ajudarão a matar e a entristecer.

O lamentável “seu” Eduardo Cunha, o evangélico presidente desgraçador da Câmara e do Brasil, é um dos traidores maiores ao impedir o acesso dos trabalhadores no recinto da casa federal do povo. Como durante da ditadura terrorista manteve os produtores da riqueza em nosso País na rua sob a mira de policiais, também trabalhadores jogados contra trabalhadores.

Como nos atos bárbaros que se abateram sobre Joaquim José da Silva Xavier, os urubus se organizaram para programar a construção do cadafalso e escolher os que empurrarão o banquinho que sustenta os condenados ainda vivos à espera do enforcamento decidido.

Como já escrevi neste blog, deputados têm nomes e filiação ideológica criminosa, por mais santos que queiram ser. Trata-se de inimigos dos trabalhadores, da Pátria e dos direitos humanos. Não há que tratá-los com outra concepção amaciada e falsamente generosa, pois tiveram tempo de pensar, de revisar e, tomados por um pouco de bom senso, recuar da histeria que os possui.

Os 230 pertencem aos seguintes partidos: PSDB, DEMOCRATAS, PPS, PP, SOLIDARIEDADE, esses declaradamente de direita e traidores dos trabalhadores e outros de menor expressão, igualmente achacadores.

Dentro desses partidos oportunistas e golpistas, movem-se organizações criminosas alimentadoras permanentes dos vermes que adoecem a sociedade brasileira: a bancada evangélica (escrevi sobre ela aqui), integrada pelo golpista Eduardo Cunha; a bancada da bala, integrada também por evangélicos que defendem o armamento da população com o objetivo de incrementar o comércio de armas; a bancada ruralista, que atua empenhadamente pelo retorno ao regime da escravidão, responsável pelo apoio aos assassinatos de trabalhadores rurais, posseiros e indígenas; a bancada dos bancos, que serve de ponta de lança dos banqueiros na defesa de suas manipulações das riquezas do País; a bancada da indústria e do comércio articulada com a FIESP, que despejou milhões de reais em propagandas pelas tevs de São Paulo para enganar os trabalhadores e suas famílias, fazendo a apologia da terceirização.
Aqui de Goiás integram o cordel de carrascos dos Tiradentes de hoje deputados cujos nomes devem ser declamados e extintos da consideração eleitoral.

São os seguintes os assassinos: do PMDB Daniel Vilela, filho do meu amigo prefeito de Aparecida de Goiânia, ex-governador de Goiás, que pretende se candidatar ao governo do Estado. Infelizmente esse jovem deputado contribuiu para cancelar os direitos dos trabalhadores. E Pedro Chaves, que colaborou com essa vergonha. Do PP ajudaram a sujar a honra dos trabalhadores Roberto Balestra e Sandes Jpunior. Este é radialista medíocre que se aproveita da audiência que o povo lhe dá para golpear os trabalhadores pelas costas. Do direitista, neoliberal e traidor do socialismo PPS um deputado envergonha nossa classe operária. Trata-se do burguesão que usa sua influência como ex-secretário da habitação para enganar os trabalhadores, marconista oportunista de primeira hora, o “seu” Marcos Abrão e dono regional daquela agremiação vergonhosa. Do nanico PR dá sua contribuição urubu a dona Magda Moffato. Do ninho de gatos PSD e apaixonado marconista põe o dedo na corda da forca dos direitos trabalhistas o “seu” Heuler Cruvinel. Do traidor e golpista partido mor neoliberal, o PSDB, contribuem com a desorganização das lutas de décadas dos trabalhadores os seguintes pulhas: Alexandre Baldy, Célio Silveira, Delegado Waldir, Fábio Sousa (este notório marconista, oportunista aproveitador de vantagens do poder, membro de uma família dona da Igreja Fonte da Vida, adepta da mentirosa e opressora teologia da prosperidade dos ricos e dona de poderoso complexo de rádios e TVs, como escrevi em postagem anterior) e Giuseppe Vecci, este um zero à esquerda.
Esses deputados são inimigos do povo e da justiça social. São defensores do capital e do mercado neoliberal. Muitos deles foram às tribunas defender a apodrecida tese de mais mercado e menos Estado. Não nos representam e não merecem nossos votos.

Porém, minha querida amiga cientista Lenir Castro, há caminhos e aliados do povo que votaram desde sempre contra os carniceiros e a carnificina dos trabalhadores.

Os deputados que defendem os direitos dos trabalhadores apoiam as entidades que lutam organizada e cientificamente pelos interesses da classe dominada, mas indispensável à sociedade e sujeito da democracia justa do futuro. São eles os elos da aliança e das retomadas das barricadas e marchas do povo pelas ruas e campos do Brasil. São esses deputados que devem investir sobre os que sobraram das bases dos urubus e trazê-los para a grande união nacional.

Esses deputados e essas deputadas devem movimentar-se mais para fora dos corredores, tribunas e gabinetes contaminados e minados pelas cobras venenosas dos inimigos sociais e ajudarem o povo a se organizar. É das ruas que devem se levantar as decisões tomadas no parlamento. Não adianta esperar nada dos urubus acima nomeados.

Listo emocionado e aplaudo de pé todos os deputados e deputadas do PT, do PCdoB e do PSOL que votaram contra os crimes que os urubus querem impor aos trabalhadores e a grande maioria do PDT foram leais e respeitosos com os trabalhadores. É possível constatar que deputados e deputadas de outros partidos também votaram corretamente, por isso precisam ser contatados e acolhidos na frente de lutas.

Portanto, é possível reverter esse processo. Precisamente o projeto da terceirização aprovado pelos abutres segue para o Senado e lá a batalha tem evitar a destruição da justiça social. As centrais sindicais já mencionam greve geral para pressionar o Senado a barrar essa barbárie.

Mas a luta é bem mais ampla no sentido de salvar o projeto de desenvolvimento nacional e avançarmos nas reformas. Os partidos que votaram a favor do trabalho e na preservação das conquistas sagradas dos trabalhadores têm que deixar de lado questiúnculas menores e se unir a favor do que mais interessa: a salvação e preservação da democracia e da justiça social, nesse momento em jogo crítico.

Dom Orvandil

Editor do blog Cartas e Reflexões Proféticas, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central da Igreja Anglicana e professor universitário

É isso aí


O jornalismo bandido do Uol





Sei não, mas o mau jornalismo é uma desgraça. O Portal do Uol, do Grupo Folha, nesse instante publicou uma matéria com a seguinte chamada, em letras garrafais, AÇÕES DA PETROBRAS SOBEM 5,6%, mas as preferenciais caíram 1,72%.Veja como é grande o interesse da mídia comercial em afundar a economia país.Esses jornalistas da Folha são uns bandidos.

Terceirização:veja quem votou contra os trabalhadores

 

 

O PSDB assim como o PSB, tidos como defensores dos trabalhadores, votaram majoritariamente contra os trabalhadores.O PT, o PCdoB e o p PSOL foram os únicos que votarem contra essa excrescência chamada de terceirização.

 

Emenda que permite a subcontratação de terceirizados mesmo para atividade-fim foi aprovada por 230 votos a 203 e quatro abstenções. Confira como cada parlamentar votou. Proposta segue para o Senado

A maioria da Câmara ignorou o apelo do governo para impedir que as terceirizações sejam admitidas em atividade-fim das empresas. Por 230 votos a 203 e quatro abstenções, o plenário aprovou emenda de autoria do PMDB que acabou, na prática, com as pretensões do PT de atenuar a mudança na legislação.

Hoje uma Súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) só autoriza a terceirização de atividade-meio, vedando a subcontratação para a atividade-fim. Caso a proposta passe pelo Senado, uma escola poderá subcontratar, por exemplo, professores terceirizados.

O texto aprovado permite a terceirização de qualquer setor de uma firma. A emenda também ampliou os tipos de empresas que poderão atuar como terceirizadas, estendendo essa possibilidade às associações, às fundações e às empresas individuais (de uma pessoa só). O produtor rural pessoa física e o profissional liberal poderão figurar como contratante.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) lidera movimento contra a terceirização da atividade-fim com o argumento de que a mudança vai fragilizar a organização dos trabalhadores e, consequentemente, sua força de negociação com as empresas. Já os empresários defendem que a alteração na lei vai tornar mais ágil a contratação e reduzir os custos para a contratante, com efeitos na economia. O texto precisa passar pelo Senado antes de seguir para sanção presidencial.
Veja como os deputados votaram:

Parlamentar UF Voto
DEM
Alexandre Leite SP Sim
Carlos Melles MG Sim
Claudio Cajado BA Sim
Eli Côrrea Filho SP Sim
Elmar Nascimento BA Não
Hélio Leite PA Sim
Jorge Tadeu Mudalen SP Sim
José Carlos Aleluia BA Sim
Mandetta MS Não
Marcelo Aguiar SP Sim
Mendonça Filho PE Sim
Moroni Torgan CE Não
Onyx Lorenzoni RS Sim
Osmar Bertoldi PR Sim
Paulo Azi BA Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende TO Não
Total DEM: 16
PCdoB
Alice Portugal BA Não
Aliel Machado PR Não
Carlos Eduardo Cadoca PE Não
Daniel Almeida BA Não
Davidson Magalhães BA Não
Jandira Feghali RJ Não
Jô Moraes MG Não
João Derly RS Não
Luciana Santos PE Não
Orlando Silva SP Não
Rubens Pereira Júnior MA Não
Wadson Ribeiro MG Não
Total PCdoB: 12
PDT
Abel Mesquita Jr. RR Não
Afonso Motta RS Não
André Figueiredo CE Não
Dagoberto MS Não
Damião Feliciano PB Não
Félix Mendonça Júnior BA Sim
Flávia Morais GO Não
Giovani Cherini RS Não
Major Olimpio SP Não
Marcelo Matos RJ Não
Marcos Rogério RO Não
Mário Heringer MG Sim
Pompeo de Mattos RS Não
Roberto Góes AP Não
Ronaldo Lessa AL Não
Sergio Vidigal ES Não
Subtenente Gonzaga MG Não
Weverton Rocha MA Não
Wolney Queiroz PE Não
Total PDT: 19
PEN
André Fufuca MA Sim
Junior Marreca MA Não
Total PEN: 2
PHS
Adail Carneiro CE Não
Diego Garcia PR Não
Kaio Maniçoba PE Sim
Marcelo Aro MG Sim
Total PHS: 4
PMDB
Alberto Filho MA Sim
Aníbal Gomes CE Sim
Baleia Rossi SP Sim
Cabuçu Borges AP Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Carlos Henrique Gaguim TO Sim
Carlos Marun MS Sim
Celso Jacob RJ Sim
Celso Maldaner SC Sim
Celso Pansera RJ Sim
Daniel Vilela GO Sim
Danilo Forte CE Sim
Darcísio Perondi RS Sim
Dulce Miranda TO Não
Edinho Bez SC Sim
Edio Lopes RR Sim
Eduardo Cunha RJ Art. 17
Fernando Jordão RJ Sim
Flaviano Melo AC Sim
Geraldo Resende MS Sim
Hermes Parcianello PR Não
Hildo Rocha MA Não
Hugo Motta PB Sim
Jarbas Vasconcelos PE Não
Jéssica Sales AC Sim
João Arruda PR Não
João Marcelo Souza MA Sim
José Fogaça RS Sim
José Priante PA Sim
Josi Nunes TO Não
Laudivio Carvalho MG Não
Lelo Coimbra ES Sim
Leonardo Picciani RJ Sim
Leonardo Quintão MG Sim
Lindomar Garçon RO Sim
Lucio Mosquini RO Sim
Manoel Junior PB Sim
Marcelo Castro PI Sim
Marcos Rotta AM Sim
Marinha Raupp RO Sim
Marquinho Mendes RJ Sim
Marx Beltrão AL Não
Mauro Lopes MG Sim
Mauro Mariani SC Sim
Mauro Pereira RS Sim
Newton Cardoso Jr MG Sim
Osmar Serraglio PR Sim
Osmar Terra RS Não
Pedro Chaves GO Sim
Rodrigo Pacheco MG Não
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Sim
Roney Nemer DF Não
Saraiva Felipe MG Sim
Sergio Souza PR Sim
Silas Brasileiro MG Sim
Simone Morgado PA Não
Soraya Santos RJ Sim
Valdir Colatto SC Sim
Veneziano Vital do Rêgo PB Não
Walter Alves RN Sim
Washington Reis RJ Sim
Total PMDB: 62
PMN
Antônio Jácome RN Não
Dâmina Pereira MG Sim
Hiran Gonçalves RR Não
Total PMN: 3
PP
Afonso Hamm RS Sim
Arthur Lira AL Sim
Beto Rosado RN Sim
Cacá Leão BA Sim
Conceição Sampaio AM Não
Covatti Filho RS Sim
Dilceu Sperafico PR Sim
Dimas Fabiano MG Sim
Eduardo da Fonte PE Sim
Esperidião Amin SC Sim
Ezequiel Fonseca MT Sim
Fernando Monteiro PE Sim
Iracema Portella PI Sim
Jerônimo Goergen RS Sim
José Otávio Germano RS Sim
Julio Lopes RJ Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luis Carlos Heinze RS Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Marcelo Belinati PR Não
Marcus Vicente ES Sim
Mário Negromonte Jr. BA Sim
Missionário José Olimpio SP Sim
Nelson Meurer PR Não
Odelmo Leão MG Sim
Renato Molling RS Sim
Ricardo Barros PR Sim
Roberto Balestra GO Sim
Roberto Britto BA Sim
Ronaldo Carletto BA Sim
Sandes Júnior GO Sim
Total PP: 31
PPS
Alex Manente SP Sim
Arnaldo Jordy PA Não
Carmen Zanotto SC Sim
Eliziane Gama MA Não
Hissa Abrahão AM Não
Marcos Abrão GO Sim
Moses Rodrigues CE Não
Raul Jungmann PE Não
Roberto Freire SP Sim
Rubens Bueno PR Sim
Sandro Alex PR Sim
Total PPS: 11
PR
Alfredo Nascimento AM Não
Altineu Côrtes RJ Sim
Anderson Ferreira PE Não
Bilac Pinto MG Sim
Cabo Sabino CE Não
Capitão Augusto SP Sim
Clarissa Garotinho RJ Não
Dr. João RJ Sim
Francisco Floriano RJ Não
Giacobo PR Sim
Gorete Pereira CE Sim
João Carlos Bacelar BA Sim
Jorginho Mello SC Sim
José Rocha BA Não
Laerte Bessa DF Sim
Lincoln Portela MG Não
Lúcio Vale PA Sim
Luiz Cláudio RO Abstenção
Magda Mofatto GO Sim
Marcio Alvino SP Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Miguel Lombardi SP Sim
Milton Monti SP Sim
Paulo Feijó RJ Sim
Remídio Monai RR Sim
Silas Freire PI Não
Tiririca SP Não
Wellington Roberto PB Não
Zenaide Maia RN Não
Total PR: 29
PRB
Alan Rick AC Sim
André Abdon AP Não
Beto Mansur SP Sim
Celso Russomanno SP Não
César Halum TO Sim
Cleber Verde MA Não
Fausto Pinato SP Sim
Jhonatan de Jesus RR Abstenção
Jony Marcos SE Não
Marcelo Squassoni SP Sim
Ronaldo Martins CE Abstenção
Sérgio Reis SP Não
Total PRB: 12
PROS
Ademir Camilo MG Não
Antonio Balhmann CE Sim
Beto Salame PA Não
Domingos Neto CE Não
Dr. Jorge Silva ES Não
Givaldo Carimbão AL Não
Leônidas Cristino CE Não
Miro Teixeira RJ Não
Rafael Motta RN Não
Ronaldo Fonseca DF Sim
Valtenir Pereira MT Não
Total PROS: 11
PRP
Alexandre Valle RJ Não
Marcelo Álvaro Antônio MG Não
Total PRP: 2
PRTB
Cícero Almeida AL Não
Total PRTB: 1
PSB
Adilton Sachetti MT Sim
Átila Lira PI Não
Bebeto BA Não
César Messias AC Sim
Fabio Garcia MT Sim
Fernando Coelho Filho PE Sim
Flavinho SP Não
Glauber Braga RJ Não
Gonzaga Patriota PE Não
Heitor Schuch RS Não
Heráclito Fortes PI Sim
Janete Capiberibe AP Não
João Fernando Coutinho PE Não
José Reinaldo MA Sim
Jose Stédile RS Não
Júlio Delgado MG Sim
Keiko Ota SP Não
Leopoldo Meyer PR Sim
Luciano Ducci PR Não
Luiz Lauro Filho SP Sim
Luiza Erundina SP Não
Maria Helena RR Não
Paulo Foletto ES Sim
Rodrigo Martins PI Não
Stefano Aguiar MG Não
Tadeu Alencar PE Não
Tenente Lúcio MG Sim
Tereza Cristina MS Sim
Vicentinho Júnior TO Sim
Total PSB: 29
PSC
Andre Moura SE Sim
Eduardo Bolsonaro SP Sim
Erivelton Santana BA Não
Irmão Lazaro BA Não
Júlia Marinho PA Sim
Marcos Reategui AP Não
Pr. Marco Feliciano SP Não
Professor Victório Galli MT Sim
Raquel Muniz MG Sim
Silvio Costa PE Sim
Total PSC: 10
PSD
Alexandre Serfiotis RJ Não
Átila Lins AM Sim
Cesar Souza SC Sim
Danrlei de Deus Hinterholz RS Não
Delegado Éder Mauro PA Não
Evandro Rogerio Roman PR Sim
Fábio Faria RN Sim
Fábio Mitidieri SE Sim
Felipe Bornier RJ Sim
Fernando Torres BA Não
Francisco Chapadinha PA Sim
Goulart SP Sim
Herculano Passos SP Sim
Heuler Cruvinel GO Sim
Indio da Costa RJ Sim
Irajá Abreu TO Sim
Jaime Martins MG Sim
João Rodrigues SC Sim
Joaquim Passarinho PA Sim
José Carlos Araújo BA Sim
Júlio Cesar PI Não
Marcos Montes MG Sim
Paulo Magalhães BA Não
Rogério Rosso DF Abstenção
Rômulo Gouveia PB Sim
Silas Câmara AM Sim
Sóstenes Cavalcante RJ Sim
Walter Ihoshi SP Sim
Total PSD: 28
PSDB
Alexandre Baldy GO Sim
Alfredo Kaefer PR Sim
Antonio Imbassahy BA Sim
Arthur Virgílio Bisneto AM Sim
Betinho Gomes PE Não
Bonifácio de Andrada MG Sim
Bruna Furlan SP Sim
Bruno Araújo PE Sim
Bruno Covas SP Sim
Caio Narcio MG Sim
Carlos Sampaio SP Sim
Célio Silveira GO Sim
Daniel Coelho PE Não
Delegado Waldir GO Não
Domingos Sávio MG Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Eduardo Cury SP Sim
Fábio Sousa GO Sim
Geovania de Sá SC Não
Giuseppe Vecci GO Sim
Izalci DF Sim
João Castelo MA Sim
Lobbe Neto SP Não
Luiz Carlos Hauly PR Sim
Mara Gabrilli SP Não
Marco Tebaldi SC Sim
Marcus Pestana MG Sim
Max Filho ES Não
Miguel Haddad SP Sim
Nelson Marchezan Junior RS Sim
Nilson Leitão MT Sim
Nilson Pinto PA Sim
Otavio Leite RJ Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pedro Cunha Lima PB Não
Pedro Vilela AL Sim
Raimundo Gomes de Matos CE Não
Rocha AC Não
Rogério Marinho RN Sim
Samuel Moreira SP Sim
Shéridan RR Sim
Silvio Torres SP Sim
Vitor Lippi SP Sim
Total PSDB: 43
PSDC
Aluisio Mendes MA Sim
Luiz Carlos Ramos RJ Sim
Total PSDC: 2
PSOL
Cabo Daciolo RJ Não
Chico Alencar RJ Não
Edmilson Rodrigues PA Não
Ivan Valente SP Não
Jean Wyllys RJ Não
Total PSOL: 5
PT
Adelmo Carneiro Leão MG Não
Afonso Florence BA Não
Alessandro Molon RJ Não
Ana Perugini SP Não
Andres Sanchez SP Não
Angelim AC Não
Arlindo Chinaglia SP Não
Assis Carvalho PI Não
Assis do Couto PR Não
Benedita da Silva RJ Não
Beto Faro PA Não
Bohn Gass RS Não
Caetano BA Não
Carlos Zarattini SP Não
Chico D Angelo RJ Não
Décio Lima SC Não
Enio Verri PR Não
Erika Kokay DF Não
Fabiano Horta RJ Não
Fernando Marroni RS Não
Gabriel Guimarães MG Não
Givaldo Vieira ES Não
Helder Salomão ES Não
João Daniel SE Não
José Airton Cirilo CE Não
José Guimarães CE Não
José Mentor SP Não
Leo de Brito AC Não
Leonardo Monteiro MG Não
Luiz Couto PB Não
Luiz Sérgio RJ Não
Luizianne Lins CE Não
Marco Maia RS Não
Marcon RS Não
Margarida Salomão MG Não
Maria do Rosário RS Não
Merlong Solano PI Não
Moema Gramacho BA Não
Nilto Tatto SP Não
Paulão AL Não
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Teixeira SP Não
Pedro Uczai SC Não
Professora Marcivania AP Não
Reginaldo Lopes MG Não
Rubens Otoni GO Não
Ságuas Moraes MT Não
Sibá Machado AC Não
Valmir Assunção BA Não
Valmir Prascidelli SP Não
Vander Loubet MS Não
Vicente Candido SP Não
Vicentinho SP Não
Waldenor Pereira BA Não
Weliton Prado MG Não
Zé Carlos MA Não
Zé Geraldo PA Não
Zeca do Pt MS Não
Total PT: 58
PTB
Alex Canziani PR Sim
Antonio Brito BA Sim
Arnaldo Faria de Sá SP Não
Arnon Bezerra CE Sim
Cristiane Brasil RJ Sim
Deley RJ Não
Eros Biondini MG Não
Jorge Côrte Real PE Sim
Josué Bengtson PA Sim
Jovair Arantes GO Sim
Jozi Rocha AP Sim
Luiz Carlos Busato RS Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Nilton Capixaba RO Sim
Pedro Fernandes MA Não
Ricardo Teobaldo PE Não
Ronaldo Nogueira RS Não
Sérgio Moraes RS Sim
Walney Rocha RJ Sim
Wilson Filho PB Não
Zeca Cavalcanti PE Não
Total PTB: 21
PTC
Brunny MG Não
Uldurico Junior BA Não
Total PTC: 2
PTN
Bacelar BA Não
Christiane de Souza Yared PR Não
Delegado Edson Moreira MG Sim
Renata Abreu SP Sim
Total PTN: 4
PV
Dr. Sinval Malheiros SP Não
Evair de Melo ES Sim
Evandro Gussi SP Sim
Fábio Ramalho MG Sim
Leandre PR Sim
Sarney Filho MA Não
Victor Mendes MA Sim
William Woo SP Sim
Total PV: 8
Solidariedade
Arthur Oliveira Maia BA Sim
Augusto Carvalho DF Não
Augusto Coutinho PE Sim
Benjamin Maranhão PB Sim
Carlos Manato ES Sim
Elizeu Dionizio MS Sim
Expedito Netto RO Não
Genecias Noronha CE Sim
JHC AL Não
Laercio Oliveira SE Sim
Lucas Vergilio GO Sim
Paulo Pereira da Silva SP Sim
Zé Silva MG Sim
Total Solidariedade: 13

O governador de Pernambuco além de mentiroso é covarde

Para evitar briga com professores, Paulo Câmara deixa para Guilherme Uchôa sancionar aumentos do TCE e ALEPE

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Sem alarde, o presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchôa, sancionou as Leis 15.485 e 15.486, que concedem aumentos de 8% (oito por cento) ao TCE e a Alepe.

O inusitado é que a Constituição do Estado dá esta atribuição ao governador Paulo Câmara (PSB), mas, para possivelmente evitar ficar sem discurso na greve dos professores, o governador “passou a bola” para Guilherme Uchôa.
 
Segundo professores de Direito, é a chamada “sanção tácita” que ocorre quando o governador não assina um projeto de lei, decorridos quinze dias do recebimento.

Nesta situação, cabe ao presidente da ALEPE assinar a lei.

Apesar da assinatura ser de Uchôa, na prática, a lei só existe pela vontade de Paulo Câmara, pois o presidente da ALEPE não tem poder de veto nestes casos. Somente lhe cabe assinar a lei.
Ainda esclarecemos que Uchôa não assinou esta lei como “governador em exercício”, pois o titular e o vice não estavam em viagem.

No caso, nem adianta alegar que esta é uma praxe, pois Eduardo Campos sempre sancionava estes aumentos dos Poderes.

Por exemplo, Eduardo Campos assinou a Lei 15.013, de 20 de junho de 2013, que deu o aumento anterior aos servidores do TCE.

Ou seja, Paulo Câmara escolheu deliberadamente não sancionar estas leis.

Esta “ajuda” de Guilherme Uchoa aconteceu apenas um dia útil após Paulo Câmara dar outra “ajuda” ao presidente da ALEPE, ao determinar a PGE que pedisse a suspensão da liminar que afastou Uchoa da presidência do Legislativo.

A petição da PGE também estava assinada pelo procurador geral adjunto da ALEPE, Hélio Lúcio, concursado da Casa.

Segundo informações de bastidores, isto indica que a peça foi preparada pela Procuradoria da ALEPE e que a PGE entrou na questão apenas para que pudessem usar este tipo de recurso (suspensão de liminar), que vai direto para o presidente do TJPE, sem precisar ser distribuído.Vai que por sorteio automático caísse nas mãos de um desembargador mais indócil.

A suposta estratégia deu certo, pois o presidente do TJPE acatou o recurso.

Por fim, a assinatura de Guilherme Uchoa nas leis é do dia 20 de abril, exatamente o dia em que esteve afastado da presidência da ALEPE. Tecnicamente, dizem os professores de Direito, as leis só têm validade se assinadas após Uchoa ter reassumido o cargo, o que ocorreu exatamente às 17 horas e 50 minutos do dia 20.

Fonte:Blog do direitão Jamildo Melo