domingo, 30 de novembro de 2014

Procura-se um homem que goste de chupar


Publicado no site Casal Sem Vergonha. A autora é a blogueira Laís Montagnana.
Captura de Tela 2014-11-29 às 09.02.14
Não precisa ligar no dia seguinte. Muito menos se oferecer pra pagar a conta. Não precisa tecer elogios inéditos. Nem abrir a porta do carro. Não precisa ser do tipo que manda mensagens de “bom dia”. Não precisa ter decorado todas as regras do novo acordo ortográfico. Nem saber fazer combinações satifatórias com suas peças de roupa. Não precisa amar o Bukowski. Nem o Chico. Ou o Caetano. Não precisa nem ter visto o meu top3 de séries indispénsaveis pra se viver. Não precisa preferir drama à ação. Nem gostar mais de Jameson que de Jack. Ou achar Beatles melhor que Stones. Tenho apenas uma condição. Só almejo uma peculiaridade. Minha única e mais urgente exigência é por um cara que goste de chupar. É isso mesmo que você leu: LAMBER-VAGINAS. Pode pendurar aí a plaquinha de “procura-se um amor que goste de chupar pepecas”.
Engana-se quem acha que esse meu pedido é singelo. Sim, homens adoram sexo oral. Mas só receber porque, na hora de oferecer, a coisa, ou melhor, os números mudam: uma pesquisa recente afirma que de um total de 1.252 homens heterossexuais, 78% recebe sexo oral frequentemente, mas quase a metade, 43% deles, não o pratica de volta. Ficou chocada? Pois ainda não terminou: dos caras que praticam, 1/3 tem nojo de fazer sexo oral na sua parceira. Ou seja, mesmo dentre os que fazem sexo oral, 35% diz que só o fazem porque têm “medo de ser considerado gay”, “medo de ser traído”, “porque tô com tesão e não penso na hora”, “porque amo minha parceira”, “para dar prazer a ela” e “para retribuir”. E isso me leva a uma terrível indagação. Caras que não chupam: onde vivem? De que se alimentam? Por que existem? De onde vem esse nojinho? Como lidar?
Acredito que essa atitude perante às nossas digníssimas vaginas só pode ter uma explicação: egoísmo ou nojinho. E sentir nojinho de buceta é misoginia. Não adianta vir me dizer que é uma questão de ~gosto ou que eu tô cagando regra porque esse é um assunto que atinge diretamente a vida sexual feminina. Há muitas mulheres que nunca tiveram um orgasmo na vida porque não conhecem o próprio corpo. E por que elas não se conhecem? Porque existem esse monte de estigmas sobre o órgão sexual feminino. A vagina sempre foi demonizada, somos ensinadas desde criança que ela é algo vergonhoso, o que leva muitas mulheres a sentir repúdio e nojo de si mesmas. A indústria pornô também pesa nessa realidade porque fortalece um modelo padrão de vaginas desprovídas de um único pelo. O cheiro, o gosto, a umidade, os pelos e a aparência da vagina são padronizados, plastificados, camuflados e adquirem a única função de satisfazer seu parceiro britadeira humana – e dificilmente ser saciada.
Resolvei adotar uma decisão bêbada para o resto da vida sóbria: NÃO CHUPADORES NÃO PASSARÃO! Quando tive esse lampejo de consciência, para provar meu compromisso com a causa, imediatamente deletei do whatsapp um PA que não cumpria o requisito. Até tinha cogitado continuar com o cara, mesmo com esse empecilho, afinal ele era gostosinho e mandava bem apesar dos pesares. Pensei em tratar na mesma moeda: já que você não me chupa, também não vou te chupar. Só que acontece que eu realmente gosto de cair de boca no que eu deveria retaliar. Cheguei à conclusão de que não seria justo. Não é legal pregar o revanchismo no sexo, porque o sexo representa justamente o avesso disso. Sexo é harmonia. É um momento em que não há separatismos, e sim comunhão de corpos. É chupar cada centímetro do corpo alheio e ser retribuído, é lamber cu, chupar buceta, levar tapa, levar dedada, dar tapa, gozar na cara, deixar ser gozado, amarrado, mordido, sentado, dominado. É sentir prazer em provocar prazer no outro. Sem censuras, sem inibições e sem nojinhos. Não rola dar pra quem tem nojo de uma parte minha tão importante. Quem ama, chupa.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

sábado, 29 de novembro de 2014

Política Nacional de Participação Social resgata o PT, democratiza o Brasil e enquadra os golpistas



A alta burguesia brasileira e seu tentáculo mais feroz e reacionário, representado pela imprensa empresarial, mostraram-se, no dia 23 de maio, inconformados, pois furiosas, deveras, com a assinatura do Decreto Presidencial nº 8.243, por parte da presidenta trabalhista, Dilma Rousseff, política que recentemente derrotou o candidato conservador, o tucano Aécio Neves, e, com efeito, vai governar o Brasil até janeiro de 2019.
O histerismo em forma de "protesto" calculado e oportunista da direita midiática, logo repercutido no Congresso Nacional pelos seus cúmplices ideológicos manipuladores de suas notícias facciosas quando, não, mentirosas, é resultado do total desprezo que a burguesia sente pela opinião do povo brasileiro, porque historicamente sempre lutou contra o desenvolvimento do Brasil, porque compartilha, há séculos, dos interesses dos países que controlam o sistema de capitais em termos mundiais.
O documento assinado pela mandatária petista institui o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS) e a Política Nacional de Participação Social (PNPS). A efetivação do decreto vai permitir um grande avanço para a civilização brasileira, pois democratiza ainda mais a sociedade, além de resgatar a história do Partido dos Trabalhadores que, no primeiro Governo Dilma, afastou-se dos movimentos sociais, dos sindicatos e do próprio PT, realidade esta que não ocorreu no Governo popular e democrático de Lula.
Dilma se dedicou, com maior ênfase, em tocar as obras de infraestrutura, manter e expandir os programas de inclusão social e principalmente tratar de questões econômicas e fiscais, a exemplo de superávit primário, controle de inflação e câmbio flutuante, o famoso tripé tão a afeição dos interesses dos governantes, que pode também se tornar um tiro no pé, se tal trio for efetivado somente para atender às demandas do grande empresariado e dos banqueiros, que têm como porta-vozes os oligopólios privados de comunicação, absurdamente controlados no Brasil por meia dúzia de famílias bilionárias e integrantes da plutocracia.
A classe abastada que se incomoda com os impostos e cria o "impostômetro" em São Paulo (só poderia ser lá), mas não se importa em também criar o "sonegômetro", a fim de mostrar e denunciar a sonegação — a sangria, e, posteriormente, repercuti-la para o povo desta Nação altaneira, conforme os nossos hinos, saber o quanto as "elites" brasileiras, tão cônscias das "boas intenções" e mascaradas em suas honras roubam do Brasil, por intermédio de remessas de lucros maquiadas, da sonegação de impostos e do confisco ilegal do patrimônio estatal, a começar pela utilização patrimonialista das instituições, órgãos e autarquias do Estado nacional e da grilagem de terras públicas.
Realidades essas inerentes ou peculiares às ações daqueles que controlam os inúmeros mercados e atividades financeiras e querem o Estado subjugado aos seus interesses. De acordo com a Receita Federal, os brasileiros ricos têm depositado em paraísos fiscais, além de patrimônios móveis e imóveis, a quantia estratosférica de R$ 1 trilhão. Ou seja, um terço do PIB brasileiro, e essa gente ainda têm a desfaçatez de reclamar da vida, além de sempre estar disposta a desestabilizar os governantes que não conjugam com suas ideias, pensamentos e propósitos. Os magnatas brasileiros são a quarta maior fortuna do planeta criminosamente escondida em paraísos fiscais.
Depois reclamam, por intermédio da imprensa familiar e sonegadora, do crescimento econômico do Brasil e caem de pau no Governo petista. Um berreiro calculado, hipócrita e de fundo arrivista, porque reage com cólera à redução dos gastos com os juros da dívida pública, fatos estes que deixam nus o mercado financeiro e os magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas, pois, irrefragavelmente, a decisão de Dilma Rousseff recalcula o superávit primário e revela, indelevelmente, que a imprensa alienígena e de negócios privados não tem quaisquer compromissos com o Brasil e seu povo, mas, evidentemente, com os rentistas e o sistema financeiro.
Em contraponto aos desejos e interesses do País, a mídia radical e de direita se mostra endiabrada e barulhenta quando se trata de defender medidas que prejudicam a maioria da população, a exemplo de pregar, sistematicamente, preceitos econômicos impopulares e socialmente perversos, que, sem sombra de dúvida, levam à diminuição dos investimentos em infraestrutura e programas sociais, bem como chancelam o desemprego, o arrocho salarial e os cortes, no que concerne às aplicações orçamentárias em educação, segurança, saúde e moradia, pilares de qualquer sociedade que deseje ser humana, democrática e civilizada.
Eis o retrato 3 x 4 da Casa Grande, cujos inquilinos são adeptos do patrimonialismo e fazem da corrupção seus autos de fé, a exemplo dos bilionários e de seus executivos, que ora se encontram presos na Polícia Federal por terem roubado a Petrobras, ou seja, o contribuinte brasileiro. Por causa disto, a burguesia e os controladores de suas mídias cruzadas e monopolizadas distorcem os fatos, as verdades, os acontecimentos e passam a denominar de corrupto um Governo que investiga e manda prender, porque, na verdade, as castas elitizadas querem a União em suas mãos e, por seu turno, dar sequência à sua história de espoliação e exploração sobre as camadas sociais mais simples e com menos poder de barganha para defender e negociar seus interesses.
São essas as causas do desespero e do ódio dos ricos e dos muito ricos, que têm o apoio de coxinhas de classe média, instruídos e formados em universidades, mas incrivelmente conservadores e rancorosos, porque muitos deles deixam evidentes seus inconformismos e revoltas com a ascensão social e econômica dos negros, dos índios, dos pobres, dos nordestinos e dos nortistas, conforme se verifica, inquestionavelmente, nas redes sociais.
Esse povo pequeno burguês, empregado dos donos dos meios de produção, transformou-se no lúmpen das camadas sociais mais altas, e, ignorante sobre seu próprio papel na sociedade, até porque a pequena burguesia não é considerada classe, alia-se ao que existe de pior em todas as sociedades e civilizações: a exploração simples e pura do homem sobre o homem, com a permissividade dos governos, que se tornam cúmplices da Casa Grande, bem como luta, diuturnamente, para eleger o mandatário que vai atender seus negócios e manter, a ferro e fogo, os muros visíveis e invisíveis do apartheid social e racial, que acontece em todos os países, sejam eles desenvolvidos ou não.
O coxinhas são cúmplices da miséria humana e da violência nas cidades, e a maioria tem consciência política e razão social sobre essas questões. Eles não são ingênuos e nem ignoram os fatos, mas abraçam, voluntariamente, os valores e os princípios da Casa Grande, a maior culpada pelos conflitos sociais e guerras entre os países.
Repercutem e defendem os interesses do establishment e, consequentemente, compram gato por lebre, porque a alta sociedade — o high society — nunca vai franquear seus salões, porque jamais vai abrir as portas a quem lhe serve como subalterno. No máximo a classe média tradicional vai ser sua empregada um pouco melhor remunerada e consumidora dos produtos e serviços vendidos pelo empresariado. Ponto.
Como fazer o povo brasileiro sair da condição de apenas eleitor de uma democracia representativa, burguesa e tão subalterna aos interesses de grupos econômicos que se aboletaram no Congresso Nacional? Porque se trata de representantes eleitos pelo capital, em suas diferentes faces, sendo que grande parte dos parlamentares atuam e agem para defender os interesses de seus trustes diversificados em categorias empresariais urbanas e rurais.
Como dar voz e poder de decisão ao povo? Respondo: por intermédio de plebiscitos e referendos, sendo que o plebiscito é mais abrangente, porque o povo vota diretamente sobre determinado assunto, a exemplo da reforma política, que a burguesia e a imprensa corporativa não querem que seja aprovada, pois são contrárias ao fim do financiamento privado aos partidos, que precisam de dinheiro para arcar com as despesas provenientes das eleições, o que os levam a criar os caixas dois e, por conseguinte, à corrupção. Sem dinheiro, não há eleição; e, sem eleição, não se elege candidato algum. É como a história do ovo e da galinha...
Pois é, meus camaradas, mas rapidamente repercuto esta pergunta: "O leitor compreendeu o porquê de o capital financeiro, os capitães da indústria, os empresários do agronegócio, os políticos conservadores do consórcio PSDB-DEM-PPS-PSB e, principalmente, os magnatas bilionários de imprensa se mostrarem, furiosamente, contra a instituição do Sistema Nacional de Participação Social (SNPS) e a Política Nacional de Participação Social (PNPS), bem como contrários aos referendos e plebiscitos?
É que essa gente preconceituosa, elitista, sectária e inquilina da Casa Grande, que trata o Brasil como um clube prive, não quer, nunca quis e, se puder, jamais ouvirá a opinião do povo. Por isso que os afortunados criam situações que propiciam a manipulação, a distorção das notícias e das informações, de maneira seletiva, e, geralmente, retiradas de um contexto mais amplo e, portanto, explicativo a quem não participa dos bastidores da luta política, como é o caso da maioria do povo brasileiro.
A imprensa de histórico politicamente golpista e aliada dos trustes internacionais desinforma propositalmente e, se possível, mente. Não interessa a ela elaborar o verdadeiro jornalismo, que tem regras, como, por exemplo, ouvir os dois lados para se chegar a alguma verdade sobre os fatos, que se baseiam em versões. Não; de forma alguma. Os magnatas bilionários de imprensa e seus coiotes de confiança aboletados nas redações se dedicam a fazer política, uma política rasteira, convenhamos, pois não oficial, mas oficiosa. Essa gente simplesmente não quer o desenvolvimento do Brasil e a emancipação do povo brasileiro.
A imprensa burguesa odeia a democracia e quando verifica a ascensão social das camadas populares, trata logo de combater aqueles que propiciaram tal processo, no caso, obviamente, os governos populares e trabalhistas de Lula e Dilma, alvos de suas cóleras e de seus preconceitos e intolerâncias raciais, de classe, de origem, de sexo e, até mesmo, religião. "A burguesia fede; a burguesia quer ficar rica; enquanto houver burguesia, não haverá alegria", já dizia Cazuza, nascido em "berço esplêndido", mas, com efeito e por isto mesmo, sabia o que estava a falar.
O PT tem a obrigação de resgatar suas lutas históricas e a presidenta Dilma Rousseff tem de voltar seus olhos para a militância, os movimentos sociais, os sindicatos e a todos aqueles que votaram em sua pessoa e a reconduziram à cadeira da Presidência da República. O PT tem de enfrentar a oposição de direita e contrária aos interesses do Brasil em todos os terrenos, seja aonde for, pois o povo brasileiro elegeu a mandatária para governar e, consequentemente, determinar e definir o que deve ser feito em benefício de todos os brasileiros, inclusive os que não votaram na candidatura petista.
Urge a aprovação de um plebiscito para a reforma política, bem como deve haver mais celeridade para se efetivar, com a aprovação do Congresso Nacional, o marco regulatório para as mídias — a Lei dos Meios. A presidenta trabalhista também deveria, sobretudo, exigir da Secretaria de Comunicação (Secom), da Presidência da República, que dissemine nos veículos de comunicação, inclusive os privados, as obras do governo, as prontas e as que estão em andamento, bem como repercuta os avanços conquistados por meio de programas sociais e educacionais, além dos que propiciam as pessoas se transformarem em pequenas empreendedoras.
A Secom tem de entender que a imprensa familiar e politicamente golpista não pode jamais falar sozinha, porque ela sabota a realidade e boicota a verdade. Do contrário, os mandatários trabalhistas apenas terão a oportunidade de se reportar ao povo de quatro em quatro anos, quando tem acesso aos meios de comunicação por força da propaganda eleitoral.
Além disso, torna-se necessário ao Governo Federal fortalecer seu sistema midiático, e, para isso, tem de aumentar seu orçamento, realizar concurso e fazer com que a mídia governamental seja disseminada em todo o País, com a ampliação de canais em estados da Federação e regiões que não têm acesso às informações e notícias do que é realizado pelo Governo.
Cadê a Secom? Qual é seu papel? Pelo que vejo é o de apenas empregar pessoas e se ocupar com seu status. A Secom é inoperante. A Política Nacional de Participação Social resgata a história do PT, democratiza o Brasil e enquadra os golpistas, porque dá voz ao povo e o poder de determinar seu destino. É isso aí.
 DAVIS SENA FILHO

Pequeno perfil de um canalha

Primeiro, o cara libertou o maior estuprador mundial. Segundo, em menos de 24 horas, soltou o banqueiro DD. Terceiro, foi o único a rejeitar a denuncia contra Azeredo. Quarto, inventou um grampo inexistente com o fim de ferrar Lula. Quinto, arquivou o processo que mandara Jose Serra devolver 200 milhores de reais a Uniao, no caso PROER. Sexto, tirou o direito de defesa do PT no caso da calunia contra Dilma e Lula. Setimo, faz 7 meses que está com o processo que proibe doaçoes de pessoas juridicas parado no seu gabinete, mesmo ja tendo sido vencido na votaçao. Por fim, suspende decisão que pune administrativamente o procurador Rodrigo Di Grandis, que deixou parte dos crimes contra os corruptos do PSDB prescrever. Sinceramente, esse meliante era quem deveria estar preso na Papuda.

Black Friday à moda FHC

sábado, 22 de novembro de 2014

Homem dos U$$ milhões de dólares rouba desde o início do governo FHC

Já notaram que a oposição está calada após a sétima fase da Operação Lava Jato? Pois é. O que tem de tucano, demo, pessebista, verde no esquema não está no gibi.

Depois de ter causado espanto ao declarar que devolveria uma fortuna de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 252 milhões), obtidos irregularmente, aos cofres públicos, o ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco admitiu que recebe propina há 18 anos, desde o início da era FHC, por meio de contratos da estatal. Esse é o motivo, segundo ele, para ter conseguido acumular tamanha fortuna.
Na semana passada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse sentir "vergonha" do que está acontecendo na Petrobras. "Tenho vergonha como brasileiro, tenho vergonha de dizer o que está acontecendo na Petrobrás", afirmou.
Barusco admitiu, em delação premiada, que desvia verbas por meio de contratos na estatal do petróleo desde 1996, segundo ano do governo do ex-presidente tucano. Ele também confirmou ter recebido US$ 22 milhões em propina apenas da holandesa SBM Offshore, que trabalha com afretamento de navios-plataforma.
O ex-gerente da Petrobras negou, durante depoimento, que parte do dinheiro desviado por ele era destinado a algum partido ou políticos. "Esta era a parte da casa", afirmou. Apontado como um dos supostos cúmplices do ex-diretor da estatal Renato Duque, preso na sexta-feira 14, ele conta também ter contratado empresas sem licitação, prática que foi permitida por meio de uma lei do governo FHC.
Barusco teve participação em todos os grandes projetos da Petrobras na última década, entre eles a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Em 2006, logo após a compra pela Petrobras de 50% da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, ele tentou favorecer a Odebrecht, contratando a empresa para a ampliação da refinaria sem processo de licitação. Ele alegou que a companhia era a única brasileira com experiência para o trabalho e obteve o apoio dos diretores. A obra no valor de US$ 2,5 bilhões, porém, foi rejeitada pelos sócios belgas.
O volume de dinheiro a ser devolvido pelo engenheiro aos cofres públicos é o maior já obtido por um criminoso na história do País. O acordo de delação premiada foi firmado por ele antes de a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, vir à tona. Ele decidiu colaborar com a polícia assim que foi avisado que seria denunciado, conseguindo, dessa forma, se livrar da cadeia.Brasil 247;

Veja tentar consumar o golpe.Dilma reage


Dilma avisou:não vai sobrar pedra sobre pedra.

247 - Já ficou manjado, de tão repetitivo. A cada semana, a revista Veja, da Editora Abril, tentará um novo golpe contra a presidente Dilma Rousseff.

Depois de passar pela maior humilhação da história do jornalismo brasileiro, ao ser condenada a publicar um direito de resposta em pleno dia de votação, por tentar, segundo a Justiça, manipular a opinião pública, Veja atacou novamente, neste fim de semana.

A "bomba" é um email de Paulo Roberto Costa para a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em que o ex-diretor da Petrobras trata de restrições do Tribunal de Contas da União às obras da Refinaria Abreu e Lima. Na mensagem, Costa propõe que o tema passe pelo Congresso. Segundo Veja, naquele momento, Dilma poderia ter feito parar o chamado "petrolão".

Em nota, o Palácio do Planalto reagiu. "Depois de tentar interferir no resultado das eleições presidenciais, numa operação condenada pela Justiça eleitoral, Veja tenta enganar seus leitores ao insinuar que, em 2009, já se sabia dos desvios praticados pelo senhor Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras demitido em março de 2012 pelo governo da presidenta Dilma", diz o texto. "As práticas ilegais do senhor Paulo Roberto Costa só vieram a público em 2014, graças às investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público."

Leia, abaixo, a íntegra da nota do Palácio do Planalto:

NOTA À IMPRENSA

A reportagem de capa da revista Veja de hoje é mais um episódio de manipulação jornalística que marca a publicação nos últimos anos.

Depois de tentar interferir no resultado das eleições presidenciais, numa operação condenada pela Justiça eleitoral, Veja tenta enganar seus leitores ao insinuar que, em 2009, já se sabia dos desvios praticados pelo senhor Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras demitido em março de 2012 pelo governo da presidenta Dilma.

As práticas ilegais do senhor Paulo Roberto Costa só vieram a público em 2014, graças às investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. 

Aos fatos:

Em 6 de novembro de 2014, Veja procurou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República informando que iria publicar notícia, “baseada em provas factuais”, de que a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu mensagem eletrônica do senhor Paulo Roberto Costa, então diretor da Petrobras, sobre irregularidades detectadas em 2009 pelo Tribunal de Contas da União nas obras da refinaria Abreu e Lima. O repórter indagava que medidas e providências foram adotadas diante do acórdão do TCU. A revista não enviou cópia do e-mail.

No dia 7 de novembro, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República encaminhou a seguinte nota para a revista:

Em 2009, a Casa Civil era responsável pela coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Assim, relatórios e acórdãos do TCU relativos às obras deste programa eram sistematicamente enviados pelo próprio tribunal para conhecimento da Casa Civil.

Após receber do Congresso Nacional (em agosto de 2009), do TCU (em 29 de setembro de 2009) e da Petrobras (em 29 de setembro de 2009), as informações sobre eventuais problemas nas obras da refinaria Abreu e Lima, a Casa Civil tomou as seguintes medidas: 

a. Encaminhamento da matéria à Controladoria Geral da União, em setembro de 2009, para as providências cabíveis;

b. Determinação para que o grupo de acompanhamento do PAC procedesse ao exame do relatório, em conjunto com o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras;

c. Participação em reunião de trabalho entre representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento, Petrobras e MME, após a inclusão da determinação de suspensão das obras da refinaria Abreu e Lima no Orçamento de 2010, aprovado pelo Congresso.

Nesta reunião, realizada em 20 de janeiro de 2010, “houve consenso sobre a viabilidade da regularização das pendências identificadas pelo TCU” nas obras da refinaria Abreu e Lima (conforme razões de veto de 26 de janeiro de 2009). Foi decidido, também, o acompanhamento da solução destas pendências, por meio de reuniões regulares entre o MME, o TCU e a Petrobras.

A partir daí, o Presidente da República decidiu pelo veto da proposta de paralisação da obra, com base nos seguintes elementos:

1) a avaliação de que as pendências levantados pelo TCU seriam regularizáveis;

2) as informações prestadas em nota técnica do MME que evidencia os prejuízos decorrentes da paralisação; e

3) o pedido formal de veto por parte do então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Este veto foi apreciado pelo Congresso Nacional, sendo mantido.

A partir de 2011, o Congresso Nacional, reconhecendo os avanços no trabalho conjunto entre MME, Petrobras e TCU, não incluiu as obras da refinaria Abreu e Lima no conjunto daquelas que deveriam ser paralisadas.

E a partir de 2013, tendo em vista as providências tomadas pela Petrobras, o TCU modificou o seu posicionamento sobre a necessidade de paralisação das obras da refinaria Abreu e Lima”.

A inconsistência da reportagem de Veja é evidente. As pendências apontadas pelo TCU nas obras da refinaria Abreu e Lima já haviam sido comunicadas, em agosto, à Casa Civil pelo Congresso e foram repassadas ao órgão competente, a CGU.

Como fica evidente na nota, representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento do Congresso, Petrobras e do Ministério de Minas e Energia discutiram a solução das pendências e, posteriormente, o Congresso Nacional concordou com o prosseguimento das obras na refinaria.

Mais uma vez, Veja desinforma seus leitores e tenta  manipular a realidade dos fatos. Mais uma vez, irá fracassar.

SECRETARIA DE IMPRENSA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Medo das apurações da “Operação Lava-Jato”, faz Aécio e PSDB se calarem


Parece que a oposição parou de cornetar a presidente Dilma, depois do peso que a “Operação Lava Jato” tomou, até os partido novatos, pararam de destilar veneno contra o Planalto. Ninguém arrisca dizer, até aonde a Policia Federal, vai com essas investigações, e como diz o Lula, “nunca na historia desse pais”, se viu corrupção nessas proporções. Não se houve nem um “A lá lá Oh”, nem se ouve nem um burburinho.

Parece que esse esquema nasceu a mais de 16 anos, e vem respingando no governo Fernando Henrique Cardoso, antecessor ao petista, e até se apurar todo esse estrume, que não para de exalar, ninguém quer ficar arrotando lição de moral. Direita e Esquerda desse pais, estão manchadas com esse escândalo sem precedentes, e até que se apure 100% das coisas, não se pode apontar culpados. O que assistimos, é um show de disse me disse, sem se ter provas de muita coisa. Extraordinário, é a operação que prendeu os grandes presidentes de empreiteiras, que ficaram todos eles enjaulados, dormindo em colchonetes, comendo caviar e reclamando do calor; até porque nem tudo é perfeito.

Já a estrela desse texto, o PSDB e sua trupe de “Trapalhões”, pararam de vez, com o show na TV, aquela novela de “moralidade”, que parecia emanar um puro branco falso, mais um pouquinho, se transformariam em algo “celestial”; e não podemos esquecer, que Lúcifer era um anjo. Agora é só esperar, quem de ambos os lados, vão ser pichados pelo “Lava Jato” sem freio, até lá, a oposição não vai cantar samba enredo algum, vão andar pianinho, um silencio ensurdecedor. Plantão Brasil.

Recordar é viver: Gilmar Mendes é acusado de sonegação fiscal e desfalque


Segunda capa de Gilmar Mendes em duas semanas: ministro do STF retratado em polêmicas às vésperas do julgamento do mensalão
Há exatas duas semanas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes figurou em reportagem destacada na capa da revista Veja, segundo a qual ele e o ex-presidente Lula se desentenderam sobre o julgamento do mensalão, a ser iniciado em 1º de agosto. Surgiram versões conflitantes sobre o episódio, ocorrido no escritório do ex-ministro do STF Nelson Jobim, em Brasília. Hoje (sábado, 9), o ministro volta a estampar – desta vez na reportagem principal –, agora como protagonista de nova polêmica, a capa de outra revista de circulação nacional:CartaCapital, de linha editorial oposta àquela publicação. Intitulada “Cobras e lagartos” – na capa, “Fraude na escolinha do professor Gilmar” –, a matéria revela a ação judicial em que um ex-sócio de Gilmar Mendes no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) acusa o ministro de desfalque e sonegação fiscal.


Segundo o ex-procurador-geral da República Inocêncio Mártires Coelho, o ministro Gilmar Mendes é o responsável pela situação de pré-falência do IDP – que, criado em 1998 na casa do próprio Inocêncio, faturou mais de R$ 2,4 milhões, entre 2000 e 2008, com contratos firmados sem licitação com órgãos do governo federal. Em acusação formalizada na Justiça em 12 de agosto de 2010 – e que passou a tramitar em segredo de Justiça em abril de 2011 –, Inocêncio demonstra que Gilmar fez retiradas ilegais e desfalcou o caixa do IDP, sonegou impostos e exigiu “‘pedágio dos outros sócios para servir, como ministro do STF, de ‘garoto propaganda’ da instituição educacional. Tudo ao arrepio da Lei Orgânica da Magistratura, que veda aos juízes o exercício de outra atividade a não ser a de professor”.
Lembrando que Inocêncio, sócio-fundador do instituto, foi professor de pós-graduação de Gilmar Mendes na Universidade de Brasília, a reportagem de CartaCapital diz que o ministro agora quer atribuir ao ex-orientador a derrocada financeira do IDP, cujas contas apresentaram maus resultados em 2010. Antes da querela judicial, destaca a revista, o sócio-fundador era tratado por Gilmar nos anos 1990 como o “querido, respeitável e generoso professor Inocêncio”, como registra trecho da ação.
“Contra ele [Inocêncio] se uniram Mendes e o terceiro sócio, Paulo Gustavo Gonet Branco, procurador-regional da República. Formalmente, o ministro encabeçou o movimento para afastar o procurador aposentado da função [de sócio-administrador, cargo exercido desde a fundação do IDP], porque pretendia levar a cabo uma ‘reformulação empresarial’ no IDP após a instituição apresentar maus resultados financeiros em 2010. Na última década, o IDP havia se transformado em uma máquina de arrecadar dinheiro, beneficiado em boa medida por convênios com órgãos públicos”, diz trecho da reportagem.
A revista, que registra cópias de trechos do processo e de uma auditoria nas contas do IDP, destaca textualmente as acusações de Inocêncio. “‘Nalgumas (sic) vezes, quando alegava estar precisando de dinheiro para custear festas familiares cujas despesas excediam as forças do seu erário particular, o sócio Gilmar Mendes fazia retiradas mais significativas, na expectativa de acertos futuros, que, efetivamente, jamais ocorreram’. Em outras palavras, o ministro é acusado de dar desfalques na sociedade”, diz a revista, acrescentando que o ex-procurador-geral também acusa Gilmar Mendes de montar um esquema de cobrança de comissões sobre patrocínios e eventos fechados com o IDP.
“Quadro desolador”
Sobre a auditoria, concluída em 18 de outubro de 2010 por uma consultoria do Rio de Janeiro, a matéria registra que revelou-se “um quadro desolador nas contas do instituto, ao contrário daquilo que o ministro costuma propagandear entre seus pares e pela pena de jornalistas amigos. Em 2008, Mendes havia colocado no cargo de diretor-geral um coronel da Aeronáutica, Luiz Fernandes, que se mostrou um desastre administrativo. Quando descobriu o tamanho do buraco deixado pelo auxiliar, jogou a responsabilidade no colo de Coelho”.
A auditoria foi contratada pelo próprio Gilmar, e depois anexada por Inocêncio aos autos do processo – ou seja, apensada como peça documental contrária ao próprio cliente. “De acordo com a auditoria, o que de mais grave ocorria eram as ‘remunerações extras’, eufemismo usado pelos auditores para as retiradas ilegais, conforme denunciou Coelho. [...] o valor pago como ‘remuneração bruta’ chegava a 14% da folha do instituto, e era feita ‘por fora’, ou seja, de forma criminosa, por meio da sonegação de impostos”, diz outro trecho da reportagem – cuja ilustração de capa, embora sob o gracejo do título alusivo à Escolinha do Professor Raimundo, do saudoso Chico Anysio, mostra um concentrado ministro Gilmar lendo algo no Plenário do STF, com a montagem de um capelo (chapéu de acadêmico) na cabeça.
Silêncio caro
Por fim, a revista revela que o ministro e o terceiro sócio do instituto, Paulo Gustavo Gonet, pagaram “exatos 8 milhões e 1 reais” para comprar as cotas de Inocêncio no comando societário do IDP, como forma de “sepultar o processo” e viabilizar a substituição de Inocêncio por uma administradora não sócia do instituto – possibilidade contestada pelo ex-sócio, mas em parecer defendida (encomendado como “peça de encomenda”, segundo a defesa de Inocêncio) pela Advocacia-Geral da União. Com o pagamento, acreditavam as bancas de advogados envolvidas na disputa judicial, o imbróglio seria abafado e o “silêncio” do ex-procurador-geral, assegurado.
CartaCapital diz ter procurado Gilmar Mendes para comentar o assunto, mas recebeu uma “nota lacônica” em nome da assessoria do IDP. Na resposta, diz-se que “irregularidades detectadas” pela auditoria foram devidamente “sanadas”. “[A assessoria] afirma ainda que os 8 milhões de reais pagos ao ex-sócio foram levantadas graças a um empréstimo bancário”, diz a revista, mencionando ainda que o empréstimo de R$ 3 milhões conseguido pelo ministro junto ao Banco do Brasil, em 2005, para construir o prédio do IDP veio de um fundo “destinado a estimular a produção de alimentos em zonas rurais”.

Tucano diz que nunca se roubou tão pouco no Brasil



Este artigo do empresário Ricardo Semler, tucano de carteirinha, é de leitura obrigatória para os coxinhas e para o escroque Gilmar Mendes. Nunca vi uma pessoa abordar tão bem esse assunto de corrupção. É o que venho dizendo: em se comparando o Esquema do Banestado com o esquema da Petrobras, esse é crime de bagatela.Quem já leu Operação Banqueiro, de Rubens Valente, A CPI do Anão do Orçamento, de Fernando Rodrigues, A Privataria Tucana, de Amaury Júnior, o Príncipe da Privataria, de Palmério Dória, Brasil Privatizado, de Aluísio Biondi, As Mentira das Urnas, de Maurício Dias, Cabeça de Planilhas, de Luis Nassif sabe do que estou falando.O problema que a maioria das pessoas(principalmente da classe alta e classe média) é desinformada, não sabe de nada.Só sabe ler Veja, Estadão, Folha, Época, O Globo, ISTOÉ e assistir ao Jornal Nacional.