quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A era FHC




247 – A atual conjuntura, com Aécio Neves (PSDB) crescendo nas pesquisas e a candidatura de Marina Silva se sustentando da transfusão permanente de apoio de lideranças do PSDB revela a importância de se lembrar "como se encontrava o Brasil no final de dois governos de Fernando Henrique Cardoso e entender por que o último presidente tucano deixou Brasília com 13% de popularidade negativa", escreve Paulo Moreira Leite, em nova coluna em seu blog no 247.

Para isso, ele destaca o livro "Brasil Privatizado", do jornalista econômico Aloysio Biondi (1936-2000), e que, segundo PML, "ajuda a entender por que o PSDB deixou o Planalto em 2002 e nunca mais conseguiu voltar". "O livro mostra números e medidas de natureza política que permitiram a transferência de uma parcela imensa da riqueza construída por várias gerações de braileiros para bolsos privados, em grande parte estrangeiros", destaca o colunista.
Segundo Paulo Moreira Leite, Biondi mostra o seguinte: no final, se chegou a uma conta negativa – R$ 87,6 bilhões – com as privatizações durante o governo FHC. Na prática, sustenta, o país perdeu R$ 2,4 bi. "Falando de um governo que ainda se encontrava no início do segundo mandato, Biondi acusou FHC de destruir a alma nacional, o sonho coletivo." Foi um dos primeiros a registrar que, do ponto de vista social, a privatização a brasileira mostrou-se mais iníqua que o processo conduzido por Margaret Tatcher na Inglaterra", constata PML.
Leia aqui a íntegra de seu post, com mais detalhes sobre o livro.

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