sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Muito além do Domínio do Fato: Janot pede condenação de ex-governador mineiro a 22 anos de prisão.



O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, depois de passar mais de um ano com o processo em sua gaveta, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro no caso do chamado mensalão tucano. Janot pede ainda a aplicação de multa no valor de R$ 451 mil.
O procurador enviou hoje as alegações finais do processo ao STF - o prazo final para que o caso não prescrevesse era o próximo dia 17. No documento, de 84 páginas, ele reforça a denúncia apresentada em 2007 pelo então procurador Antonio Fernando Barros e Silva.
De acordo com denúncia da procuradoria, aceita pelo Supremo em 2009, o parlamentar é acusado dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Segundo a procuradoria, o então candidato teria se beneficiado de recursos oriundos de um esquema que envolvia a empresa SMP&B, de propriedade do publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Outros acusados respondem a acusações na primeira instância da Justiça de Minas, porque não têm foro privilegiado.
Para o ex-procurador, Azeredo "foi um dos principais mentores de toda a gama de ilicitudes praticada". Diz trecho da denúncia: "Eduardo Azeredo era governador do Estado de Minas Gerais e foi o principal beneficiário do esquema implementado. Embora negue ter participado dos fatos, as provas colhidas, como se verá ao longo da denúncia, desmentem sua versão defensiva". 
A denúncia contra Azero vai além do Domínio do Fato, já que o meliante participou ativamente da tramoia que teve por fim desviar(roubar) recursos públicos.
Resta saber como vão se comportar(Gilmar Mendes todo mundo sabe como vai se comportar) os ministros do STF no julgamento do pai do mensalão.Espero que seja usado o mesmo rigor usado contra os membros do PT.Não perder de vista que até uma modelo mineira, amiga dos tucanos, foi morta na época da eclosão do esquema do Mensalão do PSDB.
Com informações da Agência Brasil

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