segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O velho e o novo



Por José Adalberto Ribeiro
Velho Jamildo, fiquei tremendo de medo ao ouvir falar nessa historia de gente nova em política.

O jovem Miguel Arraes permaneceu no batente até os 89 anos, sempre lépido e fagueiro.Pensei com minhas abotoaduras: será que o Imperador da Dudulândia está querendo defenestrar o jovem Ariano Suassuna, pelo simples fato de ter 87 luas na cabeça?!

Ou vai dar o cartão vermelho à veterana Leda Alves, presidente da CEPE?!

O deputado Guilherme Uchoa, se não me engano, tem mais de 100 anos e desde o século passado é presidente da Alepe, com o apoio explícito de Dudu. Te cuida, Guilhermão!

Aquele menino, João Bosco, ex-presidente da Chesf, já está na idade do lobo e continua no time da Dudulândia.

E o jovem atleta João Lyra Neto?

O socialista transgênico Roberto Freire, grande aliado da Dudulândia, já está na casa dos mais de 70 anos.

A beata Marina Silva é uma vovozinha de mais de 50 anos. A gente sabemos, como diz Lula, que o novo é sempre relativo.Tiririca era o novo e o senador Pedro Simon era o velhote no Congresso Nacional. E dai? Collor também foi uma grande novidade.

O sapo vermelho Lula hoje é novo, velho ou seminovo? E o jovem playboy neto de Tancredo? Ulysses Guimarães, Brizola, esses velhinhos fazem parte da história. O próprio Dudu vem das tradições avoengas.

Em síntese, devo concluir que o critério cronológico é secundário, e claro que o Imperador da Dudulândia sabe disso porque apesar de ter o defeito de ser jovem ele não é burro.

Para concluir, sempre convém enfatizar que estou escrevendo aqui neste espaço em meu nome pessoal, como leitor do blog, na condição de pessoa física, pessoa biológica. Tenho 64 anos, me considero um cara seminovo e me garanto. Gosto de exercitar a crítica independente, não sistemática. Por isso também sou avesso a patrulhamentos.

Atualmente já tenho meu ganha-pão e quero continuar nele. Estou torcendo para que o Imperador da Dudulândia seja eleito presidente da República, mas não vou pedir emprego a ele, porque só me interessa um serviço maneiro, carga horária de no máximo 10 horas semanais, em casa, de pés descalços e calção, sem obrigação de dar expediente. Entonces, dificilmente Dudu vai me convocar para ser ministro de Estado ou do Tribunal de Contas da União.

Velho Jamildo, ainda continuo tremendo de emoção ao escrever para o seu blog neste espaço de leitor.

Desejo para você, para o Imperador da Dudulâdia e para todos os seus leitores que continuemos sempre a envelhecer até a idade de Matusalém.

Adalberto, seu criado, um cara seminovo em folha.


PS.Artigo interessante. O autor apenas faltou informar que o velhote Inocêncio Oliveira é seu patrão.

Nenhum comentário: