domingo, 14 de abril de 2013

Tem tucana no governo Dilma


 
 
Não entendi essa. Uma funcionária do governo aderindo à campanha de desgaste ao governo Dilma. Só pode  ser tucana essa maldita senhora. Enquanto Mantega se esforça para dizer que a inflação vai ficar sob controle,  que vai ficar um pouco cima da tal meta, vem essa servidora com essas ideias alarmistas.
 
Parcela expressiva da nova classe média emergente permanece vulnerável a choques econômicos que podem empurrá-la novamente para a pobreza.
 
No Brasil, a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), ligada à Presidência da República, tem tentado mensurar essa vulnerabilidade.
Segundo a economista Diana Grosner, diretora da SAE, 22% da população brasileira pertence ao estrato mais baixo da classe média (dividida em três grupos), com renda familiar per capita mensal entre R$ 291 e R$ 441.
 
"Essas pessoas são as mais vulneráveis a uma volta à pobreza e representam um número alto", diz.
 
Em estudo de 2009 sobre a expansão da classe média, o economista Martin Ravallion citou que 1 em cada 6 pessoas em países em desenvolvimento viviam com renda entre US$ 2 e US$ 3 por dia.
 
O autor considerou renda per capita de US$ 2/dia como limite entre a pobreza e a nova classe média em nações emergentes --valor em paridade do poder de compra de 2005, medida que elimina distorções de preço.
 
Para Grosner, a inflação mais elevada e o aumento do endividamento representam riscos importantes para a nova classe média brasileira.
Outra ameaça, segundo a economista, é o avanço da produtividade em ritmo muito menor que o dos salários.
Segundo ela, isso pode fazer com que as empresas decidam repassar os custos maiores para os preços --pressionando mais a inflação-- ou demitir.
 
 
O risco de retrocesso no processo de expansão da classe média em países emergentes preocupa porque a continuação de sua ascensão é importante para a recuperação da economia global.
"As boas perspectivas para a classe média da Ásia e de outros países como o Brasil são importantes por garantir demanda por bens e recursos mais forte que à de consumidores de países desenvolvidos", afirma Robert Wood, economista da EIU (Economist Intelligence Unit).
Dados da EIU mostram que o forte crescimento da fatia de famílias com renda anual superior a US$ 10 mil foi comum a vários países emergentes na última década.
 
CAUSAS DA EXPANSÃO
Segundo o economista Otaviano Canuto, vice-presidente do Banco Mundial, a expansão do emprego e a valorização do trabalho são a principal causa comum para a expansão da classe média em países em desenvolvimento nos últimos anos.
Grosner menciona que o aumento da renda do trabalho explica mais do que 60% do aumento da renda no país na última década.
Especialistas também ressaltam o papel de políticas de transferência de renda para o aumento de uma nova classe consumidora no Brasil e na América Latina.
Segundo Sonia Bueno, presidente-executiva da consultoria Kantar Worldpanel para a América Latina, 22% da população em 15 países da região disse receber algum benefício do governo:
"Esse dinheiro acaba em boa parte sendo convertido em consumo".

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