terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Tucanos corruptos são contra a redução da energia elétrica

 

 
É sempre assim.Todas as vezes que o governo do PT tenta fazer algo que beneficie à população mais carente do Brasil, o PSDB é contra.O PSDB foi contra o PROUNI, as cotas, o Bolsa Família, o CPMF, destinação de 100% dosroyalties do  pré-sal para a educação.Agora, com a redução da energia elétrica, ocorre a mesma coisa.Todos aceitarem os termos propostos pelo governo Dilma, menos o PSDB.

O governo prevê que a conta de luz ficará, em média, 16,7% mais barata no ano que vem, informou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, nesta terça-feira (4). Essa queda será sentida pelo consumidor brasileiro em março, segundo o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner.
  
A redução, por conta dos governos tucanos de SP, MG e PR, que não quiseram prorrogar os contratos de suas hidreléticas, ficou abaixo da promessa de redução média de 20% feita pelo governo. No primeiro anúncio em rede nacional de TV, a presidente Dilma Rousseff detalhou que a queda seria de 16,2%, em média, para os consumidores residenciais e de 28%, em média, para o setor produtivo.

 
Segundo Zimmermann, 100% das concessões de transmissão com vencimento entre 2015 e 2017 foram renovadas antecipadamente, bem como 60% das de geração.

 
As empresas que concordaram com a proposta do governo assinaram os novos contratos hoje, em Brasília.
 
 
 

Queda de braço política



O principal obstáculo ao plano do governo federal para baixar a conta de luz veio das estatais estaduais Cesp, Cemig e Copel, de São Paulo, Minas Gerais e Paraná --Estados administrados pelo PSDB, principal partido da oposição ao governo federal.
 
 
As três optaram por não prorrogar os contratos de suas hidrelétricas nos moldes propostos pela União --com redução em torno de 70% da tarifa--, o que dificultou a meta de reduzir a conta de luz em 20%.


Zimmermann disse que a opção de Cesp, Cemig e Copel de não renovar as concessões de hidrelétricas penaliza também a população desses Estados, e que as companhias olharam apenas para o curto prazo.
 
 
 

O que as concessões das elétricas têm a ver com a conta de luz mais barata?

 
 
Na véspera do feriado de 7 de setembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou que a conta de luz ficaria mais barata para consumidores e empresas a partir de 2013. A medida era uma reivindicação antiga da indústria brasileira para tornar-se mais competitiva em meio à crise global.
 
Para conseguir baixar a conta de luz, o governo precisou "mudar as regras do jogo" com as companhias concessionárias de energia, e antecipou a renovação dos contratos que venceriam entre 2015 e 2017. Em troca de investimentos feitos que ainda não tiveram tempo de ser “compensados”, ofereceu uma indenização a elas.
 
Algumas empresas do setor elétrico ofereceram resistência ao acordo, alegando que perderiam muito dinheiro.
 
 
Desde o anúncio de Dilma, as ações de empresas ligadas ao setor passaram a operar em baixa na Bolsa de Valores, e algumas chegam a acumular queda de mais de 40% em dois meses. Com isso, o setor elétrico, que era historicamente atrativo por ter resultados e dividendos estáveis ou crescentes mesmo em crises econômicas, passou a ser alvo de desconfiança de investidores desde então no mercado acionário brasileiro.Com informações de Reautrs.
 

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