quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Cesar Maia é condenado por improbidade

                      
Cesar Maia é condenado por improbidade mais uma vez 

Decisão é a segunda no ano que suspende direitos políticos do ex-prefeito do Rio por cinco anos; candidato a vereador, Cesar Maia só perderá efetivamente o direito à candidatura se a sentença for confirmada por um colegiado, em instância superior, como prevê a Lei da Ficha Limpa
 
 


247 com Conjur - O ex-prefeito César Maia e o ex-secretário municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro Ayrton Xerez foram condenados a pagar multa, a ressarcir o erário e perderam seus direitos políticos por cinco anos pela prática de improbidade administrativa. Segundo sentença da 4ª Vara da Fazenda Pública do Rio de Janeiro, eles teriam formulado convênio que destinou R$ 520 mil de recursos públicos municipais para a entidade privada Criadouro Tropicus Associação Cultural, Científica e Educacional. As informações são do site do Jornal do Brasil.
 
 
Cesar Maia é candidato a vereador nestas eleições e essa é sua segunda condenação por improbidade, na 13ª Vara de Fazenda Pública, por contrato feito em 2004 pela Rio-Urbe, uma autarquia municipal, e a Studio G Construtora Ltda para a construção da Igreja de São Jorge, na Zona Oeste da cidade (relembre). A decisão também suspendeu os direitos políticos do ex-prefeito por cinco anos. Segundo o Tribunal de Justiça, contudo, Maia só perderá efetivamente o direito à candidatura se a sentença for confirmada por um colegiado, em instância superior, como prevê a Lei da Ficha Limpa.



RIOZOO


Também foram condenados o Criadouro Tropicus Associação Cultural, Científica e Educacional, seu ex-Presidente Victor Augusto Duarte Fasano e a ex-Presidente da Fundação RIOZOO Anita Carolina Levy Barra.
 
 
De acordo com a Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, Victor Fasano era, à época dos convênios, ao mesmo tempo, presidente do Tropicus e secretário da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais, vinculada à SMMA, de Xerez. Fasano foi nomeado por Cesar Maia em 24 de janeiro de 2005, meses antes da celebração do primeiro convênio entre a entidade que presidia e a prefeitura carioca.
 
 
Segundo o MP, o convênio contraria os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade administrativas. A questão fica explícita no Decreto Municipal 19.381/2001 do Rio de Janeiro, que determina que "ficam impedidos os órgãos e entidades da Administração Pública Municipal de firmarem contratos, convênios ou instrumentos congêneres com empresas, sociedades, entidades, firmas e organizações, sem fins lucrativos, que possuam em seus quadros funcionais, profissional que tenha ocupado cargo integrante dos 1º e 2º escalões de sua estrutura, nos últimos 12 meses".
 
 
Cesar Maia e Ayrton Xerez foram condenados a ressarcir o município em R$ 260 mil e a pagarem multas de R$ 60 mil e R$ 40 mil, respectivamente. O município do Rio e a Fundação RIOZOO foram proibidos de celebrar novos convênios junto ao Criadouro Tropicus.


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