sexta-feira, 6 de julho de 2012

História para boi domir

                      
Ex-secretário de Pernambuco diz que “chegou ao limite”

 

Reforçando a justificativa da desfiliação do PT, assim pontificou o amigo e ex-colega de trabalho Maurício Rands:

 
“Esse episódio da escolha da candidatura do PT para mim foi a gota d’água. A decisão tomada lá em São Paulo, por burocratas do meu partido, de modo autoritário, sem conversar com a militância e procurar saber qual é o sentimento do Recife e da base partidária, eles já tinham tomado antes do resultado das prévias. Cheguei a essa conclusão depois que parei para reflexão, não foi algo que ficou claro logo após a imposição deles. (...) Impuseram, de São Paulo, uma candidatura. Seja o mérito que tem, o Recife não é cidade para receber posição de burocrata autoritariamente de São Paulo.

 
Ora, Maurício, faça-me o favor! Se você sabia que a prévia do PT aqui no Recife era jogo de carta marcada porque, então, submeteu-se a participar dela? Por que não denunciou a suposta armação da Executiva Nacional?Por que você não respeitou o direito de João da Costa ser candidato à reeleição? Mais:por que você, mesmo sendo derrotado na disputa com João da Costa, entrou com recurso no Diretório Nacional? Por que não aceitou a derrota? Se tivesse aceitado, hoje o canditado seria João da Costa.

Na verdade, Maurício Rands, você queria mesmo era ser o indicado pelo Diretório Nacional, dando um golpe profundo no seu concorrente nas prévias.A decisão do DN(de lançar Humberto) foi justamente para acalmar os ânimos, tanto o seu quanto o de João da Costa, que foi o mais prejudicado com essa história, no entanto, num ato de desprendimento,  já confirmou que vai ficar no PT, mesmo ainda não declarando seu apoio.


Fato concreto é que como Mauricio Rands não foi o indicado pelo partido só restou a ele sair do PT e ir pro palanque de seu padrinho político, o governador Eduardo Campos.O resto é história para boi dormir.

8 comentários:

Profdiafonso disse...

Cumpadi,

nóis num semo boi, purisso nóis num dorme... rsrs

Rands é o candidato à sucessão de Eduardo, ungido pelo próprio.

Abs!

O TERROR DO NORDESTE disse...

Cumpadi, ai se bom se sesse.rsrsrsr

O TERROR DO NORDESTE disse...

Se se sêsse boi, cumpadi.rsrsr

Profdiafonso disse...

kkkkkkkkkkkkkk Vô falá com o Lirinha [ex-] do Cordel do Fogo Encantado pra êli recitá esse puema... rsrs

Abs!

blog do teacher Ramos disse...

Hey, Terror! Talvez a Nacional tenha barrado o traíra do Rands justamente por saber que ele seria o homem no Governador na prefeitura.

Anônimo disse...

Eu tinha absoluta certeza que ele não tinha dado "murro em ponta de faca", só não conhecia essa faceta da vida dele. O Serra é que assume os cargos e nunca termina o mandato, porque a ambição pelo poder é uma coisa obsessiva; nesse seu afã, passa com o trator por cima de qualquer um que não saia imediatamente da sua frente e deixe a estrada livre.
É numa hora dessa que a pessoa se revela quem realmente é; jogar na lata do lixo um mandato de deputado federal, abandonar um partido que está dando as cartas e abandonar o cargo de secretario do governo, para arriscar ganhar uma eleição para governador mostra que na melhor das hipóteses é um JOGADOR COMPULSIVO. Assim como o Serra, seu compromisso é com ele mesmo.

O TERROR DO NORDESTE disse...

Teacher Ramos, pois é.Anônimo, exatamente.

Guto disse...

O Rands agiu unicamente por conveniência pessoal e oportunismo, sob a determinação do seu padrinho e mentor político, o Coronel "Dudu Beleza", o qual deve conduzir e escolher algum projeto político para o afilhado. O Mauricio Rands é um traidor dissimulado e cinico, o qual virou lacaio do atual governador. Agora estão querendo inventar que o Humberto Costa traiu o João da Costa... Acaso, o Humberto Costa tinha compromisso de ser fiel à pessoa do prefeito? O Humberto Costa, como qualquer outro petista, tem que ser fiel a um projeto político do PARTIDO que deve estar acima das pessoas. A vontade pessoal do prefeito em se reeleger não pode estar acima da vontade do partido, o qual tem todo direito de investir noutra pessoa que possa agregar maiores possibilidades e capacidade. Ou não? Tem que se parar com esta história de que, em qualquer circunstância, o prefeito em exercicio deve ser o candidato à reeleição... No que tange a traição, esta se caracteriza em circunstâncias excepcionais, tais como a do João da Costa em relação ao João Paulo. É notório que foi o João Paulo que bancou e afiançou a candidatura de João da Costa(que era totalmente desconhecido e inexpressivo politicamente) e fez dele prefeito. Quem votou em João da Costa, naquela ocasião, enxergava nele a pessoa do João Paulo(tal qual o voto em Dilma em relação à Lula). Penso que, nesta situação, o João da Costa tinha o compromisso de ser fiel ao João Paulo e, no entanto, rompeu com o mesmo, o que configura traição. A aliança de Eduardo Campos com o Jarbas Vasconcelos também configura uma traição, tendo como vitimas o Presidente Lula e a Dilma. Todos sabem que o Jarbas Vasconcelos é um dos maiores desafetos de Lula, tendo sido um dos mais implacáveis oposicionistas ao governo do mesmo e o continua sendo em relação à Dilma. Em contrapartida, o Presidente Lula sempre foi o pricipal apoiador de Eduardo Campos em Pernambuco e, por diversas vezes, confrontou com Jarbas Vasconcelos(que foi o adversário de Campos nos pleitos eleitorais), fazendo do pessebista Governador e colaborando significativamente para que o mesmo fizesse um bom governo com parcerias extraordinarias com o Governo Federal, o que fez com que o Eduardo Campos fosse reeleito com facilidade. Pergunto:O que seria de Eduardo Campos sem a ajuda de Lula, sem as obras, benfeitorias e projetos intermediados e conferidos pelo Presidente Lula? O Eduardo Campos é o que é graças ao Presidente Lula e, JAMAIS, o governador deveria aceitar se juntar ao maior inimigo e principal detrator de Lula no Estado. ISSO É TRAIÇÃO!!! O Eduardo Campos deve fidelidade à Lula, pois o seu êxito em ser eleito governador e, principalmente, ter feito um governo bem avaliado, deve-se 90% à Lula. Soma-se a isso o fato do Governador ter provocado a confusão na escolha do candidato petista, visto que, para a manutenção da Frente Popular´(já que não avalizava o João da Costa), queria que fosse escolhido para candidato o seu apadrinhado Mauricio Rands, que não emplacou nas prévias. Depois, após o PT indicar o Humberto Costa, o Governador , por conveniência PESSOAL, resolveu romper com o PT, isolando-o, indicando uma candidatura própria(que melhor conviesse aos seus interesses politicos para 2014). Ou seja, o Eduardo Campos cometeu dupla traição!!! Simples assim...