sábado, 30 de junho de 2012

PT de Belo Horizonte rompe com Aécio Neves e sua turma

Na última hora, PT rompe com o PSB e lança vice de Lacerda à Prefeitura de Belo Horizonte

                                                 
A Executiva Municipal do PT de Belo Horizonte definiu, no final da tarde deste sábado (30), por 11 votos favoráveis e quatro contrários, pela candidatura própria e lançou o nome do presidente municipal da legenda, Roberto Carvalho, que também é vice-prefeito de Belo Horizonte, mas havia rompido politicamente com Márcio Lacerda (PSB), prefeito da capital mineira. A decisão foi tomada depois que o partido definiu por caminhar sozinho na chapa que vai concorrer a cargos de vereadores.
De acordo com Carvalho, que foi aclamado candidato na convenção petista realizada neste sábado a concorrer à cadeira de prefeito, o PSB teria descumprido uma promessa feita pelos socialistas.


Segundo ele, haveria um acordo selado no qual o PSB se coligaria com o PT na chapa proporcional. Mais cedo, após confirmar o nome de Lacerda como candidato à reeleição, o PSB decidiu não fazer a coligação proporcional. Um informe foi enviado à sede do PT municipal, na capital.


“Houve uma carta e o empenho do mensaleiro Walfrido [dos Mares Guia, presidente estadual do PSB], junto à direção nacional do PT que haveria a coligação proporcional. Ela era pré-condição para que houvesse a aliança. Então, na verdade, entendemos que quem rompeu conosco foi o PSB”, explicou Carvalho, em uma coletiva improvisada de imprensa na sede municipal, do partido.


Na parte da manhã, o PSB havia realizado sua convenção e referendado os nomes de Márcio Lacerda, encabeçando a chapa, e tendo como vice o deputado federal Miguel Corrêa Júnior (PT). O UOL tentou contato com Mares Guia, mas não conseguiu.


Roberto Carvalho ainda disse ter identificado uma pressão do PSDB na decisão tomada pelos socialistas em não fazer coligação.


O PSDB comemorou a decisão do PSB. A aliança entre PT-PSB-PSDB, patrocinada pelo então governador de Minas, Aécio Neves, e pelo então prefeito da capital, Fernando Pimentel, foi a responsável pela eleição de Lacerda em 2008.

Intervenção da Executiva Nacional


Carvalho revelou não temer uma intervenção da Executiva Nacional do PT na decisão local tomada no final da tarde de hoje.


“Se tiver nós vamos recorrer. Acredito que não tenha. A Direção Nacional intervém quando a Direção Municipal ou Estadual descumpre as determinações nacionais. Nós não descumprimos nada”, afirmou.


A direção nacional petista tinha alinhavado o apoio petista a Lacerda em troca do suporte socialista a uma provável reeleição da presidente Dilma Rousseff.


O petista disse ainda que vai estudar um nome, para compor a chapa como vice, nos partidos que ainda não se definiram sobre candidatura e apoio e fazem parte da base política da presidente.


A chapa, segundo Carvalho, será registrada no dia 5 de julho, último dia para esse trâmite na Justiça Eleitoral.


“Talvez tenhamos aliança, nós vamos discutir com os partidos”, disse Carvalho.Uol.

Coalizão em rota de colisão

As eleições municipais de outubro podem provocar um abalo mais sério, muito além da incompatibilidade conhecida entre PT e PMDB, com reflexo perigoso na aliança política que forma a base governista no Congresso. A disputa botou os dois partidos em rota de choque.


Com quase todos os candidatos definidos nas capitais e nas grandes cidades, o Partido dos Trabalhadores entra mais uma vez na mira. Desta vez não só é alvo dos adversários como também, e principalmente, do PMDB, um aliado controvertido, mas de peso numérico fundamental para a sustentação de Dilma no Congresso. Uma base, aliás, tão expressiva numericamente quanto instável politicamente.
                                                    Dados do crescimento do PT


O crescimento numérico do PT, do piso ao topo da pirâmide partidária, inquieta aliados e adversários. Em evolução constante desde que entrou na competição, cresce velozmente o número de petistas nas prefeituras e nas câmaras municipais, nos governos estaduais e nas assembleias legislativas, no Senado e na Câmara Federal.


Na Câmara, o resultado disso está registrado no avanço da bancada de deputados do PT e do PMDB. A primeira cresce e a segunda declina.


Os peemedebistas saíram da eleição de 1986 com 131 representantes e, em 1990, caíram para 109. O PT saltou de 17 deputados naquele ano para 35 na eleição seguinte. Em 2010, o PT elegeu mais deputados: 88 ante77 do PMDB (tabela).


“O PT desafia a estabilidade adquirida pelo PMDB ao longo dos anos. Sem chances de disputar a Presidência, o partido controla o Congresso a partir das bases municipais e domina parte da máquina administrativa”, analisa Francisco Meira, do instituto Vox Populi.


Para os petistas tudo começou em 1982, um ano após a fundação do partido. Foi um fiasco. A partir daí, o PT iniciou sua marcha para o poder.


Por injunções impostas pelo regime militar, só houve eleição em 1988. A partir desse pleito, os números foram favoráveis nos municípios e nas disputas legislativas.


“Consolidado o governo central, o PT pode dar mais um passo em 2012 e quebrar a longa hegemonia do PSDB em São Paulo”, lembra Meira.


“Temos de barrar o apetite avassalador do PT”, alertou em São Paulo o tucano José Serra, quando foi oficializada a candidatura dele à prefeitura da capital.


Algumas semanas antes, reação semelhante teve o PMDB. A inquietação do partido está exposta no manifesto assinado pela bancada na Câmara. No texto não há meias-palavras: “Estamos vivendo uma encruzilhada, em que o PT se prepara com ampla estrutura governamental para tirar do PMDB o protagonismo municipalista e assumir seu lugar como maior partido com base municipal do País”.


Em 2008, o PMDB ainda conquistou o maior número de votos, porém, perseguido de perto. Obteve mais de 18 milhões de votos e o PT, pouco mais de 16 milhões.


Naquelas eleições, no entanto, os petistas se viram empurrados para o “fundo do País”. Praticamente metade (277) das 559 prefeituras sob controle do partido está em municípios com população abaixo de 10 mil pessoas. Outras 121 ficam em cidades entre 10 mil e 20 mil habitantes.


Assim, o objetivo agora é conquistar prefeituras em cidades com população acima de 100 mil pessoas. Nelas, essencialmente, são montadas as plataformas de vitória nas eleições legislativas e o consequente domínio do Congresso nacional. É o que o PT quer. É o que o PMDB teme.Mauricio Dias, CartaCapital

Para relaxar e gozar

Esse é o jeito tucano de governar

Assassinatos triplicam nos fins de semana em São Paulo



O número de mortos nos fins de semana na cidade de São Paulo mais do que triplicou neste mês, segundo levantamento realizado pela Folha na base de dados das polícias Militar e Civil.


Vinte e nove pessoas foram assassinadas entre as 20h do último dia 22 (sexta-feira) até as 8h do dia 25 (segunda). No primeiro fim de semana deste mês, foram nove mortos.

A criminalidade na cidade cresce desde o último dia 13 de junho, quando policiais militares passaram a ser alvo de atentados.

Desde então, seis PMs foram mortos em crimes com características de encomendados, 12 ônibus foram incendiados, quatro bases policiais foram alvo de atentados e ocorreram três chacinas, com dez mortos.

Setores de inteligência das polícias investigam se as mortes são consequência de uma guerra entre quadrilhas ou se estão sendo encomendadas por integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

A ação do PCC, de acordo com as investigações, pode ser um contra-ataque à operação da Rota (tropa especial da Polícia Militar) que deixou seis mortos, em maio, e à transferência de um chefe do bando para uma prisão com normas mais rígidas.

Dentre as vítimas estão três mortos em uma chacina no Capão Redondo (zona sul) cometida a quatro quilômetros de onde um PM foi morto.

O delegado Jorge Carrasco, chefe do DHPP (departamento de homicídios), admitiu há uma semana que a chacina no Capão Redondo é investigada sob suspeita de ter sido retaliação à morte do policial.
Editoria de arte/Folhapress
CLIMA TENSO

A maior parte das mortes e dos ataques a ônibus ocorreu na periferia da cidade. Na região do Capão Redondo, vários carros da polícia patrulhavam a região, onde 11 pessoas foram mortas do dia 13 até a última quinta-feira. Entre janeiro e maio, foram 16 homicídios na região.

De acordo com moradores e comerciantes, a orientação da PM é que todos fechem o comércio e permaneçam em casa a partir das 20h30.

Segundo a reportagem apurou, as 39 cidades da Grande São Paulo registraram juntas, no período entre o dia 13 e a última quinta-feira, 139 mortes. Em todo o mês de junho do ano passado, foram 166 mortos.

Por meio de nota oficial, a Secretaria da Segurança Pública informou que não é possível concluir se houve aumento da violência nos últimos dias porque as estatísticas não foram fechadas.

Já sobre as mortes nos últimos dias, o órgão afirmou que elas aparentemente não têm ligação e que não foi encontrada nenhuma relação com a facção criminosa PCC.Folha.

Justiça livra José Guimarães de investigação dos dólares na cueca

Por que o PiG não repercute a absolvição de Guimarães?




Sete anos depois – e às vésperas do julgamento do mensalão – o Superior Tribunal de Justiça (STJ) livrou o vice-líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), da acusação de envolvimento no episódio em que um assessor dele, José Adalberto Vieira, foi preso no Aeroporto de Congonhas em São Paulo com US$ 100 mil escondidos na cueca, e mais R$ 209 mil numa maleta de mão, quando embarcava para Fortaleza.

O fato ocorreu no dia 8 de julho de 2005, em meio aos desdobramentos do mensalão, e precipitou o afastamento do então deputado José Genoíno da presidência do PT.

 
Irmão de Guimarães, Genoíno era alvo de investigação da CPI dos Correios e cogitava deixar o comando do PT. Ele acabou renunciando ao cargo dois dias depois da prisão do assessor parlamentar de seu irmão, que na época era deputado estadual e presidente do PT no Ceará.
Hoje Genoíno é um dos 38 réus do mensalão, que será julgado a partir de agosto. Já Guimarães, em plena ascensão no PT, é coordenador da bancada do Nordeste e cotado para assumir a liderança da bancada federal em 2013.

 
A Primeira Turma do STJ – da qual faz parte o novo Corregedor Nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão – acolheu, por unanimidade, no último dia 21 de junho, recurso para determinar que José Guimarães não figure mais como réu na ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal, em tramitação na 10a Vara Federal em Fortaleza, embora ainda não haja até hoje, sentença final de mérito e o processo ainda se encontre na fase das alegações finais.

 
“Tenho que tais circunstâncias, de relação de amizade e companheirismo político e partidário, não são o bastante para sustentar a instauração de uma ação de improbidade em relação ao recorrente”, diz o relator, Benedito Gonçalves, em seu voto.

 
A decisão surpreendeu o Ministério Público Federal, que havia opinado pela rejeição do recurso. “É uma decisão forte, eu não esperava que o tribunal chegasse a esse ponto”, disse o subprocurador da República Antônio Carlos Fonseca ao Estado.

 
Ele defendia que a investigação fosse concluída na primeira instância, a fim de que na sentença final o juiz avaliasse a responsabilidade de Guimarães no episódio, em meio a um amplo conjunto de provas. Fonseca adiantou que pretende recorrer da decisão.

 
A defesa de José Guimarães afirma que desde o início, não havia elementos que ligassem o deputado aos dólares apreendidos com seu assessor. O advogado Hélio das Chagas Leitão Neto afirma que indícios não bastam para processar o seu cliente.

 
Ele admite que Guimarães conhecia Vieira, até porque era assessor dele. “Mas isso não o responsabiliza”, argumenta. “Se o meu assessor comete um deslize, sou automaticamente responsabilizado?”, questiona.Estadão.

 

São Paulo sitiada, de novo

Isso é trololó do PT.

Um mistério paira no ar em São Paulo. Ninguém explicou ainda o porquê da escalada de violência contra policiais militares e alvos públicos que tem deixado a cidade em alerta nos últimos dias. Desde a sexta-feira 22, a segurança foi reforçada, após o assassinato de seis policiais militares. Outras mortes de PMs estão sendo investigadas. Ao mesmo tempo, ataques em sequência a ônibus fizeram três empresas retirarem os veículos de circulação, o que deixou bairros inteiros sem transporte. Dez ônibus foram queimados em duas semanas em pontos diferentes da cidade. A falta de transporte causou protesto de usuários, que chegaram a fechar uma avenida. Lojistas preocupados com a violência fecharam o comércio em várias ruas.
No Capão Redondo, um dos distritos mais violentos da cidade, 11 pessoas foram mortas em seis dias. Não que São Paulo seja exatamente uma cidade segura. Mas o intervalo entre as mortes e os ônibus queimados tem sido curto, demasiado curto. Num frêmito de heroísmo, o governador Geraldo Alckmin disse que os criminosos “vão levar a pior”. Mas quem são? Ninguém explica. A polícia investiga se as mortes e os ataques a ônibus estão ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). As ações poderiam representar uma retaliação à transferência de um dos chefes da quadrilha para um presídio de segurança máxima.CartaCapital

Essa dupla incomoda muita gente

Dilma olha Cristina e vê: eu sou você amanhã


Afinidade entre Brasil e Argentina nunca foi tão grande como agora; lá, Cristina Kirchner se reelegeu com 70% dos votos, percentual semelhante ao dos brasileiros que, hoje, aprovam o governo Dilma; é a volta do efeito Orloff?

 

Na história de Brasil e Argentina, criou-se o mito do efeito Orloff: o que lá acontecia, pouco tempo depois se repetia no Brasil. Na década de 80, os argentinos fizeram, com Raul Alfonsín, um plano para estabilizar a economia, que, no Brasil, foi copiado por José Sarney com o Cruzado – ambos fracassaram. Na de 90, eles dolarizaram a economia com Carlos Menem e a ideia foi levada ao então presidente Fernando Collor pelo economista André Lara Resende – como Collor caiu antes, o Brasil escapou da feitiçaria.

Agora, Brasil e Argentina vivem momento de rara sintonia, com as presidentes Cristina Kirchner e Dilma Rousseff. Mais do que líderes de nações que se complementam economicamente, as duas são amigas pessoais. E têm conduzido agendas que, em vários pontos, são convergentes. Um exemplo é a Comissão da Verdade. Na Argentina, onde a ditadura foi mais aguda do que no Brasil, as punições também têm sido mais severas – lá, torturadores e até generais já foram julgados. Aqui, Dilma tem adotado uma posição mais cautelosa.

Na economia, no entanto, ambas têm dado demonstrações de coragem. O grande ato de Cristina foi a retomada do controle da petroleira YPF das mãos da espanhola Repsol – o que foi aprovado por praticamente toda a população argentina. No Brasil, Dilma conheceu hoje os resultados de uma pesquisa que ampliou seus índices de aprovação pessoal e isso foi motivado – em grande medida – por sua decisão de abrir guerra aos juros altos cobrados pelas instituições financeiras.


 
Hoje, Dilma é aprovada por 72% dos brasileiros e 77% avalizam o seu governo. Isso significa que ela tem grandes chances de obter uma reeleição consagradora em 2014, nos moldes da obtida por Cristina no ano passado – onde ela obteve 70% dos votos. Há, portanto, grandes chances de que o efeito Orloff se repita.

Mas muitos eleitores de Dilma, mais à esquerda, gostariam que ela se mirasse ainda mais no exemplo de Cristina. Além de punir generais e torturadores, a presidente argentina avançou mais em outros pontos, como na agenda da democratização dos meios de comunicação com a sua Ley de Medios. Uma lei que impede a concentração da propriedade da mídia nas mãos de poucas famílias, o que abriu uma guerra com o grupo Clarín. Aqui, embora um projeto nesses moldes tenha sido elaborado pelo ex-ministro Franklin Martins, ele foi engavetado por Paulo Bernardo.

 
De todo modo, a agenda argentina aos poucos se impõe no continente. Foi Cristina quem, hoje, em Mendoza, anunciou o ingresso da Venezuela no Mercosul. E partiram também da chancelaria argentina as posições mais duras em relação ao evento ocorrido no Paraguai na semana passada. Sem meias palavras, Cristina tratou como “golpe” a deposição de Fernando Lugo.

À sua maneira, mais discreta, Dilma tem parecido concordar com as posições argentinas. O Brasil é o gigante regional, mas os dois países hoje falam a mesma língua. E Cristina fala mais.Brasil 247

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Esse é o candidato do Terror aqui no Recife

Desencontro com Fátima Bernardes

Recife (PE) - O programa Encontro com Fátima Bernardes tem sido mesmo irresistível a qualquer manifestação de boa vontade. Irresistível até de risos. A produção não precisava contratar humoristas, como foi noticiado: “para definir o elenco humorístico da atração matinal, Fátima não precisou mesmo de muito esforço. Marcos Veras disse que aceitaria o convite de qualquer forma. ‘Desde que soube que havia espaço para o riso no programa, eu me coloquei à disposição’. Além destes, ‘Encontro’ conta ainda com a participação do humorista Victor Sarro”. Para quê? À sua revelia, o programa possui humor claro, desbragado, sobre as preocupações do mundo daslu.

 

Não pensem que o colunista exagera. A realidade, escabrosa, já vem prontinha. Se duvidam, olhem só as enquetes, quadros e reportagens do esbarrão no Encontro: “Você dá mesada para o seu filho? Sabe dar o laço perfeito na gravata? Sabe como pintar as unhas da mulher? Como é o processo de adoção de crianças na Inglaterra?” Hem? E mais esta: “Você sabia que no Japão a gorjeta é uma ofensa, mas nos Estados Unidos é obrigação?”. Imagine o leitor passar a vida sem saber as respostas dessas questões fundamentais.


Nos vários sentidos da palavra, o encontro com Fátima Bernardes tem sido mais de encontrão, de choque de corpos. Ou de encontro que é um embate, briga entre coisa nenhuma e quem se achava ser alguma coisa. Mais uma vez, insisto, não exagero.

 

Nem mesmo em assuntos “femininos” a apresentadora está à vontade. Ao entrevistar profissional que faz unhas, ela, a repórter, humorista sem saber vai mal. Está em pé, e mais de uma vez, a entrevistada passa a impressão de ser mais inteligente que a estrela do programa. Fátima atropela a fala do entrevistado, em mais de uma entrevista, como era costume no Jornal Nacional. Será isso um estilo de entrevistador no comando?


Em outro instante, um quadro de comediantes com improvisações é mais constrangedor que elogio falso a filho de anfitrião. Mais primário que adolescente infantilizado. Na realidade trash da nova comédia, grossa, a graça de Fátima Bernardes fica perdida como se a apresentadora fosse uma barata sob inseticida. A coitada não sabe onde fica no chão, no palco.


Mas vamos ao mais grave. Mesmo quando fala de assuntos sérios, como a adoção de crianças, a estrela global não é técnica, informativa – está bem, isso não é sua praia - nem “humana”, porque o programa deseja mostrá-la diferente. Ela quer ser asséptica, clean, para usar o jargão, de uma realidade humana que não é limpa, nem suave nem pura.


Mais, de um ponto de vista técnico, o desencontro aborda várias pautas, em que uma só delas geraria um ou mais programas, como no caso da adoção. Por quê? É que o Encontro com Fátima Bernardes adota a feição frankestein de um noticiário, de um Jornal Nacional para a família. Mas a apresentadora só se sai bem no regime autoritário, de perguntas fechadas e tempo mínimo do JN. Assim como ela e o marido fizeram na entrevista com a candidata Dilma Roussef, por exemplo.

 

É incrível como os criadores da Globo levaram meses para produzir um encontro murcho, medíocre. Talvez porque desejassem a reinvenção da roda. Daí que pegaram um rosto conhecido, com aparência de madame frágil, “feminina”, e produziram um desastre. De um ponto de vista teórico, esses criadores dispunham de todas as armas, mas lhe faltaram inteligência e sensibilidade no gatilho, digamos. É claro, considerações estéticas, revolucionárias, humanistas, jamais moveram os produtores. Eles querem o sucesso dos negócios da Globo. O problema é que o ibope – juiz supremo de suas vidas – caiu e ruma para a mesma audiência da simples logomarca, fixa, parada na tela, sem mais nada. Com a imagem do resíduo da inércia.


O mercado – as pessoas que compram e consomem – mudou, e a produção e os chefões não viram. No país que elegeu Dilma Roussef, na terra e no tempo em que surge a memória dos anos da ditadura, em um mundo de crise funda do capitalismo, o Encontro com Fátima Bernardes elegeu e elege a realidade dos estúdios da tevê. Não veem nem sabem que a mulher não é mais a de antes, que mudou para melhor, apesar de todas infâmias sobreviventes. Essa nova pessoa o programa não descobriu, porque fala para uma velha mulher, de classe média, dos anos com mofo. Em pleno ar, entre as 10 e 30 e o meio-dia deste 2012 .


Deveria ser dito, enfim, Encontro com Fátima Bernardes está no ar, mas sem qualquer sustentação. E por isso vem caindo, no ibope e na zombaria.

Urariano Mota - RecifeÉ pernambucano, jornalista e autor de "Soledad no Recife", recriação dos últimos dias de Soledad Barret, mulher do cabo Anselmo, executada pela equipe do Delegado Fleury com o auxílio de Anselmo.Direto da Redação.


Não tem pra ninguém:João Paulo é anunciado vice de Humberto Costa

Com Lula, Dilma, João Paulo, o melhor prefeito que o Recife já teve, Humberto Costa, o caçador e cassador implacável de corrupto, não tem para ninguém.Dudu Traição, Jarbas Vasconcelos e Luciano Siqueira vão SIFU.


O presidente Nacional do PT, o deputado Rui Falcão, depois de muito suspense, na convenção do PT, no Baile Perfumado, anunciou o nome do deputado federal João Paulo, do PT, para vice de Humberto Costa, nome imposto pela direção nacional do partido, depois de uma guerra sem precedentes no partido local.

No discurso, João Paulo enaltece sua própria gestão e a de Lula, além da de Eduardo. Mas diz que Recife quer continuidade.

"Vamos fazer um grande governo, como foi meus oito anos, como foi nos oito anos de Lula. Reconheço que a qualidade da gestão que vem fazendo o governado Eduardo Campos, mas a história de Pernambuco é uma e aqui [no recife] é outra!"

Musa da CPI e o par de birilo no ex-marido

PT convida Maria da Penha a ser candidata a vice-prefeita em Fortaleza




Nesta sexta-feira 29, a prefeita de Fortaleza e presidente do PT Ceará, Luizianne Lins, se reunirá com a biofarmacêutica ativista dos direitos da mulher Maria da Penha Fernandes com o objetivo de convencê-la a assumir o posto de vice na chapa do candidato à prefeitura de Fortaleza, Elmano de Freitas.


Maria da Penha nomeia a Lei 11.340, que pune com rigor as agressões domésticas a mulheres. Durante sua juventude, a ativista foi violentada diversas vezes e sofreu duas tentativas de homícidio perpetradas por seu marido em sua casa. Na primeira tentativa, Maria da Penha ficou paraplégica e depois da segunda resolveu denunciar o marido e se tornar ativista contra a violência doméstica às mulheres. Devido à sua história, diversos movimentos de luta pelos Direitos Humanos e civis têm identificação com a ativista.


A informação a respeito da reunião entre Luizianne Lins e Maria da Penha foi confirmada pelo presidente do PT em Fortaleza, Raimundo Ângelo, ao jornal local O POVO Online. Segundo Ângelo, o ex-secretário de Educação chegará amanhã à convenção que homologorá sua candidatura à Prefeitura de Fortaleza com o nome do vice escolhido.


O convite à ativista também representa uma tentativa de tornar o candidato Elmano de Freitas mais conhecido entre a população fortalezense.CartaCapital

As incoerências de Jarbas e Dudu Traição


Veja só como são as coisas.O PSB, de Eduardo traição Campos, passou quatro anos como vice-prefeito da Cidade do Recife e Eduardo Campos nunca criticou o PT, nunca criticou João da Costa.Agora, justificando que quer lançar o modo Eduardo de governar(leia-se: privatização), João da Costa não presta.Ora,  se João da Costa não prestava por que o PSB não rompeu com ele( João da Costa) logo no seu primeiro ano de mandato?O PSB ia para a oposição e pronto! Simples assim.Ficaria muito mais honesto o rompimento no início do governo.Nessa altura do campeonato isso cheira a oportunismo e traição baixa.Vai ser difícil para Eduardo Campos convencer a classe média(falo a média, pois a classe baixa vota fechada no PT, tendo em vista o governo de inclusão social levado a efeito por João Paulo e João da Costa)) recifense que não teve nada a ver com o governo João da Gosta.De outro lado, Jarbas Vasconcelos, na eleição de João Paulo acusava este de não ter experiência administrativa, mesmo João Paulo já tendo exercido antes da eleição majoritária vários cargos no Legislativo(vereador, deputado estadual.Jarbas dizia a mesma coisa com João da Costa.Pior: o acusava de poste.Assim como acusou Dilma.Agora, na maior cara-de-pau, diz que Geraldo Júlio, o candidato da Frente de Direita, é o mais experiente e o mais preparado para governar o Recife, mesmo sem esse cidadão ter exercido nem sequer cargo de síndico de condomínio.São esses tipos de incoerências que não há explicações.De uma coisa estou certo:se Dilma, com essa alta popularidade, pedir voto para Humberto Costa, se Lula, o grande administrador de Pernambuco no governo tampão Eduardo Campos, pedir também voto para Humberto Costa não vai ter para ninguém, só vai dar o PT na cabeça.Quem viver, verá.

Mercosul:Chávez é o novo sócio

                      
Chávez, nosso novo sócio
Paraguai fora até abril de 2013 e Venezuela dentro a partir de 31 de julho próximo. Aproveitando a suspensão e consequente ausência do Paraguai na reunião desta sexta-feira da cúpula do Mercosul, os mandatários de Brasil, Argentina e Uruguai anunciaram a inclusão de um novo "membro de pleno direito": o país governado pelo polêmico Hugo Chávez.

 

O anúncio foi feito pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ao fechar o encontro de cúpula do bloco na cidade argentina de Mendoza. A Venezuela, cuja inclusão vinha sendo barrada apenas pelo Congresso do Paraguai, será incorporada ao bloco em cerimônia no Rio de Janeiro. Mais cedo, em Assunção, o novo presidente Federico Franco disse que, se a suspensão se confirmasse, o país iria buscar novos parceiros comerciais.

“Temos, na constituição do Mercosul, um compromisso democrático fundamental, que é aquele que prima por respeitar os princípios do direito de defesa, é aquele que prima por rejeitar ritos sumários e zelar para que a manifestação dos legítimos interesses dos povos dos nossos países sejam assegurados", disse a presidente brasileira, Dilma Rousseff, em referência à suspensão do Paraguai. "Por isso, temos de fazer os nossos melhores esforços para que as eleições de abril próximo, no Paraguai, sejam democráticas, livres e justas”, completou.

Como adiantou o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, na última quinta-feira, o Paraguai não sofrerá nenhuma sanção econômica do grupo. A pergunta que fica após a decisão é: com que clima os paraguaios voltarão a integrar o bloco em abril do próximo ano, junto com a até então renegada Venezuela? É de se esperar que os responsáveis pela decisão tenham pensado nisso.

 
Chávez

 
O presidente venezuelano destacou o "impacto geopolítico" do anúncio e disse considerar a decisão uma "derrota do imperialismo e das burguesias". "É um dia histórico que deve ser comemorado e que terá repercussão geopolítica em primeiro lugar", disse à TV Telesur.Brasil 247

 

Bye, bye José Sera e Aécio Neves

Avaliação positiva do governo Dilma atinge maior índice e chega a 59%, diz pesquisa CNI/Ibope
 
 
A presidente Dilma Rousseff
                                                            A presidente Dilma Rousseff


A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff aumentou novamente, de acordo com pesquisa encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao Ibope, divulgada nesta sexta-feira (29). O índice de pessoas que consideram a gestão "ótima ou boa" subiu de 56%, em março, para 59% em junho. É o maior percentual registrado desde o início do governo.



Os percentuais de entrevistados que aprovam a maneira como Dilma governa e que confiam na presidenta ficaram estáveis em 77% e 72%, respectivamente, em relação a março.


Sobre a expectativa em relação ao restante do mandato de Dilma, 61% consideram ótimo ou bom e 25%, regular. O percentual dos que acham esse quesito ruim ou péssimo se manteve em 10% desde dezembro de 2011.


Na última pesquisa, divulgada em março, a gestão de Dilma conseguiu a mais alta avaliação desde que assumiu o cargo (77%) e índice também superior aos alcançados pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (60%) e Luiz Inácio Lula da Silva (54%) em igual período de seus governos.


Para 58% dos ouvidos, as gestões de Dilma e Lula têm o mesmo nível, contra 16% que acham que o governo Dilma é melhor e 24% que consideram pior. Um porcento dos entrevistados não sabe ou não respondeu.

A pesquisa


Os entrevistados foram questionados sobre os assuntos que mais lembravam do noticiário com temas relacionados ao governo. Os temas mais citados foram o caso do bicheiro Carlos Augusto Ramos, Carlos Cachoeira; as medidas econômicas e a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável.


Com relação à maneira da presidente de governar, a aprovação manteve-se em altos índices todas as regiões do país. A maior delas está no Nordeste, com 82% da aprovação – o mesmo valor alcançado na última pesquisa. Nas demais, o índice varia entre 75% e 77%.


Ao analisar o perfil dos pesquisados, os que mais confiam na presidente são idosos, com menor grau de instrução e com menor renda familiar.


A pesquisa avalia trimestralmente a opinião pública com relação à administração federal. A CNI/Ibope tem grau de confiança de 95%, conta com margem de erro de dois pontos percentuais e entrevistou 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 16 e 19 de junho de 2012.
 
 

Políticas públicas

Dentre os temas mais relevantes de políticas públicas, 57% aprovam as ações relacionadas ao combate à fome e à pobreza, ante 38% que desaprovam e 5% que não sabem ou não responderam. As ações relativas à proteção ao meio ambiente também são bem vistas por mais de metade dos entrevistados (55%).


A pesquisa também revela uma grande desaprovação em relação às atividades desenvolvidas na área da saúde (66%), da educação (54%) e da segurança pública (61%).


Do total dos entrevistados, 34% afirmam que as notícias veiculadas na imprensa não são nem favoráveis e nem desfavoráveis ao governo Dilma, 28% acham que o noticiário é favorável, 15% acham que são desfavoráveis e 23% não sabem ou não responderam.

Economia

No âmbito da economia, 61% da população desaprova a política de impostos e 47% não aprovam as medidas relacionadas ao combate à inflação. Por outro lado, 49% aprova a política de juros e 53% são favoráveis às medidas aprovadas para o combate ao desemprego.

Para o gerente executivo da pesquisa da CNI/Ibope, Renato da Fonseca, um dos elementos que ajudou a presidente a manter o nível alto de aprovação da presidente foi a mudança na avaliação da política econômica do governo devido às campanhas dos bancos de baixar as taxas de juros.

Fonseca destacou ainda que a aprovação do governo Dilma é maior nas camadas mais baixas da população, entre aqueles com renda inferior a um salário mínimo. No entanto, ele destaca o aumento da aprovação nas camadas mais altas, com recebem mais de 10 salários mínimos.Uol.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Jornalista deixa tucano estressado

Minas Gerais, literalmente, quebrou

O Estado de Minas Gerais está literalmente quebrado! Os dados foram publicados pela própria Assembleia Legislativa de MG revelam a realidade, mas o governo se recusa em aceitar a situação e age como se o problema não fosse com ele e, muito menos, dele.


A impressão que fica após a sua leitura é que o Choque de Gestão virou Curto-Circuito.


Precisamos ressalvar que temos uma baita crise econômica pela frente. Com um detalhe: ela já nos atingiu em cheio!


Não vou discorrer sobre isso, até porque já está nos jornais. E não adianta tampar o sol com a peneira.


Ela já está aí.


Enquanto continuarmos pensando ser Minas uma ilha isolada, desconectada do País e do mundo, com os gravames da composição estrutural negativa da nossa produção, vamos continuar sendo uma economia de 5ª categoria, colonial, periférica e, pior, a reboque.


Minas não tem mais empresas de Minas, tem unidades produtoras aqui instaladas.


O que restou são empresas em Minas, sem nenhuma ou pouca/reduzida capacidade de decisão ou de tomada estratégica. De pouca expressão nacional.


Concluímos e vamos divulgar em breve, o XVI Ranking das Empresas Mineiras, quando analisamos mais de 3000 balanços de empresas estabelecidas aqui.


Percebo que não temos “nenhum projeto econômico de envergadura”, capaz de, pelo menos, provocar o início de uma inversão do status quo econômico com que somos prisioneiros seculares. Se bobearmos, vamos começar a comemorar com galhardia, pompa e circunstância, apenas e daqui pra frente, a inauguração de vários carrinhos de pipoca, de algodão doce etc – como se esses fossem soluções e caminhos gerais para o nosso Estado.


Não conseguimos transbordar mais nossas ideias e opiniões para fora. Não é mais a questão ou impeditivo das alturas geográficas e das nossas várias montanhas,é, em grande parte, a falta de meios de comunicação que não saem de nossas fronteiras e que estão literalmente compromissados pela avalanche das ricas e abundantes verbas publicitárias distribuídas sem critérios, que insitem em permanecer misteriosas, não transparentes. Elas calam Minas, antes de tudo!


Não podemos ignorar Minas como a origem do Mensalão.


Com raras exceções, não temos mais nem geração de novos empresários. São poucos os empresários mineiros que sobreviveram.


O processo de transferência de sedes de empresas mineiras e de outras que foram adquiridas, precisa ser melhor compreendido.


Ainda bem que temos o privilégio de contar, ainda, com alguns valorosos empresários, a exemplo do Murillo Mendes, Salim Mattar, Modesto Araujo, Lúcio Costa, Alair Martins, Rubens Menin, Ricardo Eletro, Ricardo Valadares Gontijo, Luiz Alberto Garcia, Domingos Costa, Modesto Araujo, Robson Andrade, Eduardo Borges, Aguinaldo Diniz, Sérgio Cavalieri e Olavo Machado, Vitorio Medioli, Abílio Gontijo, Flávio Pentagna, Fábio e Francisco Guerra, além de alguns outros poucos que cabem na palma das mãos, que teimam e insistem sobreviver nestes cenários contrários. Eu os louvo, admiro e os homenageio como os Tiradentes dos tempos modernos de Minas!


Minas continua exportadora de minérios e mineiros.


Cabe destacar, no entanto, que hoje, aqui Minérios e Mineiros, só têm valor quando deixam Minas!


Esta realidade precisa ser mudada, urgente.


Enquanto o governo estadual busca condenar a atual estrutura dos royalties dos minérios, calamo-nos vergonhasamente diante da inconstitucional e absurda relação da distribuição dos royalties do petróleo, desfrutados por alguns poucos estados e municípios privilegiados. Este sim, é um grande absurdo e aberração nacional, que Minas deveria liderar, rebelar, não transigir e boicotar.


Não denunciamos e nos acomodamos diante da obsoleta e vergonhosa estrutura tributária, em que se rasga literalmente o Pacto Federativo. Todos os Estados são hoje prisioneiros, reféns da União, que abocanha 2/3 da arrecadação nacional e a sua distribuição vem se constituído numa das maiores benesses à corrupção.


Nem a Coroa Portuguesa, com a Derrama e tudo mais, ousou tanto em decisão e concentrou tanto poder político nesse sentido!


A recente campanha do governo mineiro lançada a favor da busca de um pretenso aumento dos royalties minerários é, na minha opinião, uma visão de curto prazo,ensimesmada, pequena, tacanha e vergonhosa. Está na contramão da nossa história e, ao contrário, outra deveria, isto sim, sugerir e incentivar uma insurreição contra esta verdadeira derrama tributária que se pratica contra a sociedade e os seus meios de produção. E pedir uma melhor e justa redistribuição da arrecadação tributária,atualmente a maior de toda a história, e uma das mais elevadas de todo o mundo. Com um detalhe: com baixíssimo retorno aos contribuintes e à sociedade!


A campanha do governo de Minas ao que parece, assim como aquela que é empreendida pela Assembleia Legislativa de Minas a favor da renegociação da dívida estadual (e que não é de sua competência nem decisão), visa muito mais agradar os meios de comunicação locais – com raríssimas excepcionalidades, com abundantes verbas publicitárias, do que qualquer outra coisa.


Não podemos condenar a mineração. Ao contrário, devemos nos reconciliar com ela, com novas propostas sinergéticas, pontuais, modernas, parceiras e com visão de futuro.


Sem a mineração Minas não justifica nem o seu próprio nome e grandeza! A mineração tem de se tornar a grande parceira do desenvolvimento de Minas, com uma visão mais precisa, consentânea e dinâmica em relação ao futuro.


Deveriamos, sim, gritar contra a vergonhosa e precária situação de nossos aeroportos, portos, estradas, saúde, e, principalmente, contra a revoltante e precária educação, não inclusiva e despropositada em termos de conteúdo e objetivo final.


Nem contra a ridícula situação das pixações de prédios, todo o acervo, e capital social básico, além de outros, somos capazes de mostrar resistência. Há uma visível epidemia social, a do crack, que já contamina todas as principais cidades e áreas metropolitanas.

E, a tudo isso, aceitamos, toleramos, estamos inertes, sem reação. Porque o estado inexiste, o poder público parece desaparecido, inerte, esgotado!


Trata-se, enfim, de um quadro muito ruim, péssimo.


E o constrangimento é que Minas não está melhor e está sonolenta. Nem mais é exemplo e tem muito pouco a declarar ou a exibir! Pouquíssima a mostrar ou a requisitar, a exigir qualquer coisa.

Vamos ficar por aqui.


O diagnóstico mais direto é que Minas já não é mais a mesma.


E entendo que precisa mudar, concisa e rápida, como pioneira de atitudes novas, como as que sempre liderou e inspirou antes, ao futuro da Nação Brasileira.


Mercado Comum que, a partir do próximo mês, inicia o seu 20º ano de circulação, não tolerará nem mais se calará diante desses absurdos. E asnossas edições procurarão despertar a consciência em busca de uma nova sociedade, melhor e justa. Com um novo caminho, sempre buscando a direção do progresso consistente, constante e vigoroso.


Tudo isso, de uma forma independente, isenta e séria, que se constituem a nossa grande identidade.
Conto com vocês.


Vamos acordar Minas e o Brasil!


Peço que repassem esta mensagem a todos que amam Minas e o Brasil, e que acreditam ser possível mudar, para melhor.


Carlos Alberto Teixeira de Oliveira
Presidente/Editor Geral de MercadoComum-
Revista Nacional de Economia e Negócios e
da ASSEMG-Associação dos Economistas de Minas Gerais

Dudu, o traidor, está chateadinho com o PT

PSB vai a Lula contra vídeo do presidente do PT

PSB vai a Lula contra vídeo do presidente do PT

Esse  traidor se alia a Jarbas Vasconcelos para derrotar o PT do Recife e agora quer o apoio de Lula, maior inimigo político do senhor Jarbas  Vasconcelos, que fez oposição sistemática à Lula e vem fazendo à Dilma. Que Eduardo vá pro inferno, junto com o DEMO e Jarbas Vasconcelos.Em PE quem manda é Lula.

                      

Brasil 247 – Após a decisão do PSB de lançar um candidato próprio no Recife, deixando o apoio de 12 anos ao PT e isolando o partido na capital pernambucana, o clima entre as legendas só esquenta. A mais recente consequência do afastamento dos partidos é a promessa de dirigentes socialistas irem até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira, em protesto a um vídeo do presidente nacional do PT, Rui Falcão, em que ele conclama a militância petista contra o governador pernambucano e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.



A ideia não é só manifestar a insatisfação com a mensagem, mas colocar panos quentes nos rumos a serem tomados pelos socialistas em 2014. "A política segue a lógica local. Apoiamos Lula desde 88, estamos apoiando Dilma, vamos apoiá-la se for candidata à reeleição", disse Roberto Amaral, vice-presidente do PSB, à Folha de S.Paulo. A decisão de Eduardo Campos em lançar o secretário Geraldo Júlio é vista por dirigentes petistas não apenas pelo racha causado pelo PT na capital, mas justamente por suas intenções com as eleições presidenciais. Há duas possibilidades: a de Campos pedir a vaga de vice na chapa de Dilma ao PSB e a de ele próprio se candidatar, se tornando adversário nacional do PT.


A iniciativa socialista, de procurar Lula para evitar o clima de guerra entre PT e PSB, não deverá ser das mais fáceis. O próprio governador Eduardo Campos não está conseguindo contatar o ex-presidente. Em Pernambuco, corre o rumor de que o maior cardeal petista não quer papo com o gestor e estaria, inclusive, rejeitando as suas ligações telefônicas. Os petistas pernambucanos encaram como traição a aliança forjada por Campos com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), de quem era rival histórico no Estado, para a eleição do Recife. O parlamentar sempre foi uma das vozes mais críticas ao governo do ex-presidente Lula.


A decisão de Eduardo Campos em lançar o secretário Geraldo Júlio é vista por dirigentes petistas não apenas pelo racha causado pelo PT na capital, mas justamente por suas intenções com as eleições presidenciais. Nesse prisma há duas possibilidades: a de Campos pedir a vaga de vice na chapa de Dilma ao PSB e a de ele próprio se lançar candidato, se tornando adversário nacional do PT.


Em São Paulo, apesar de o PSB apoiar a candidatura do petista Fernando Haddad, o partido de Eduardo Campos também se distanciou ao desistir da vaga de vice na chapa, que pertencia à deputada Luiza Erundina. Na mensagem publicada no site do PT, Rui Falcão diz que o partido enfrenta no Recife "do outro lado, uma ampla frente de aliança que tenta os derrotar". Ele afirma também contar com a força de Lula e Dilma no Estado.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Deu a louca em tucano amigo de contraventor

Jornalista deixa Botox Dias com a cara de tacho

Jornalista diz que Marconi Perillo mentiu e pede acareação

Rui Falcão garante apoio de Lula e Dilma na campanha de Humberto

Eduardo Campos é um traidor

Agamenon Magalhães, ex-governador de Pernambuco, ex-Ministro da Justiça de Getúlio Vargas, dizia que “numa eleição, feio é perder”.

 
 
Eu não acho concordo, no meu entender, pior que perder uma eleição é ser traído antes, durante ou depois dela.


 
O PT foi traído sem dó nem piedade por Eduardo Campos.


Eduardo Campos, dia desses, a pretexto de unificar a Frente Popular de Pernambuco, lançou, por debaixo dos panos, o deputado Maurício Rands para concorrer com o prefeito João da Costa nas prévias do PT.


Como sabido, João da Costa ganhou as prévias do PT em vista às eleições da Prefeitura do Recife.
 
 
Por conta de irregularidades no correr da prévia, a eleição foi anulada, Rands renunciou à candidatura e foi imposto, pelo Diretório Nacional do PT, o nome do senador Humberto Costa, o grande caçador/caçador de bandido tipo Demóstenes Torres.Pela lógica eduardiana, e pelo bom senso o PSB apoiaria Humberto Costa, já que Humberto e Maurício Rands são da mesma corrente política.




Após o nome de Humberto Costa ser aprovado pelo DN do PT, Eduardo, sem mais nem menos, ao invés de abraçar a candidatura Humberto, começou a dizer que a candidatura do senador não era automática, que era preciso unir os partidos da Frente Popular.Papo furado.Eduardo queria a união, desde que o candidato cabeça-de-chave fosse do PSB, até porque, atualmente, o vice-prefeito é filiado ao PSB.
 
 
Eis que, quase uma mês após o lançamento de Humberto Costa, Eduardo Campos tira do colete um candidato de sua estrita confiança, o técnico Geraldo Júlio, e lança a sua candidatura para concorrer à eleição de Outubro.Pronto! A tal unidade foi alcançada! A serviço dea Eduardo, claro! Para se ter uma ideia o PSB vai se coligar com mais de 17 partidos políticos, que vai do PSD ao PC do B.O PT ficou de fora da Frente Popular, tendo o apoio de pouquíssimos partidos-talvez uns quatro pequenos- na coligação petista.
 
 
Eduardo é tão maquiavélico que, com o único objetivo de derrotar o PT na eleição de Outubro, coligou-se com o PMDB de Pernambuco, de Jarbas Vasconcelos, seu maior desafeto político. Jarbas Vasconcelos, notório antipetista, está feliz da vida por ter se coligado com o PSB de Eduardo Campos.


 
O argumento de Eduardo é que, como o PT não se uniu internamente, não restou alternativa à Frente dita Popular senão fazer um chapão feita à sua imagem e semelhança. Balela! Todo mundo sabe que em todos partidos há divisão interna, isso não é exclusividade do PT.Na verdade, o objetivo maior de Eduardo é se cacifar para um eventual candidatura presidencial no ano de 2014, em disputa com Dilma ou Lula.



 
A bem da verdade, Eduardo Campos é um ingrato.Eduardo Campos só faz hoje um governo bem avaliado graças ao presidente Lula, que trouxe toda sorte de investimentos para o povo de Pernambuco, tais como a Refinaria Abreu e Lima, o Estaleiro Atlântico Sul, a HEMOBRAS, a montadora FIAT, deu início às obras da Transposição do Rio São Francisco e da Ferrovia Transnordestina, que há décadas estava parada.Graças também os investimento do governo Lula em educação, como as dezenas de escolas técnicas federais, as dezenas descentralização do Campus universitário.Eu queria que Eduardo tivesse sido governador de Pernambuco na época que FHC foi presidente.Jarbas Vasconcelos, eterno aliado do corno manso, que o diga.O velho Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, também.Como diz um velho arenista aqui de Pernambuco:quem governou Pernambuco de 2006 a 2010 foi Lula.Eduardo está colhendo no governo Dilma tudo que Lula deixou para este estado.

Eduardo Campos diz que Geraldo Júlio, seu candidato, vai colocar no Recife o "modelo Eduardo de administração".O modelo Eduardo de administração é transferir a gestão dos hospitais públicos para fundação privada, como fez com o IMIP, cujo secretário da Saúde de Eduardo é filho de um dos fundadores.O Estado de Pernambuco despeja todos meses milhões de reais nas contas da aludida fundação.O modelo Eduardo de administração é querer privatizar a COMPESA-Companhia Pernmambucana de Saneamento.Se ainda não privatizou é por conta da pressão popular.o modelo Eduardo de gestão é privatizar presídios.O modelo Eduardo de gestão é privatizar estradas estaduais.O PiG pernambucano adora esse formato de administração de Eduardo Campos.O povo do Recife não merece isso.


Em relação ao PT, só resta ao partido entregar os cargos que têm no governo Eduardo Campos, já que o PSB não é mais aliado do PT.O PSB agora é aliado do PMDB de Jarbas Vasconcelos.
 
 
 
Em relação à eleição, só vejo uma chance de o PT vencer a eleição de Outubro:lançar João Paulo a prefeito do Recife.É muito difícil Humberto Costa derrotar o rolo compressor armado por Eduardo Campos.Nem a presença de Lula exclusivamente no palanque do PT, conforme tem dito Rui Falcão, garantirá a vitória de Humberto.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O que temos a ver com o Paraguai e ele conosco


O Brasil, com toda sua força e grandeza, mesmo assim, sofreu também as tentações de um golpe do Congresso Nacional contra Lula em 2005

A nota de repúdio feita pelo Diretório Nacional do PT expressa nossa oposição dura ao golpe de estado que depôs o presidente do Paraguai, Fernando Lugo. No sistema político paraguaio, o presidente é eleito diretamente pelo povo. Não é legítimo, portanto, que ao perder uma maioria parlamentar ele seja cassado. A atitude do Congresso paraguaio foi na verdade cassar a soberania popular.


Se olharmos o tamanho da economia e da população, a composição das forças econômicas e sociais, as lideranças políticas, e as bases populares organizadas, é enorme a distância do Paraguai em relação ao Brasil. Mas, somos todos latino-americanos. Há pontos de igualdade entre nós. Principalmente o sistema econômico capitalista com todas as suas consequências e o jeito como agem as elites ricas. O grande capital rentista, industrial, comercial, rural, não aceita perder o poder para lideranças das classes populares. Se acontece, ele tolera por certo tempo, mas não tira da cabeça e não para de agir para a reconquista do poder. De outro lado, há uma efervescência e luta constante das classes populares para conquistas econômicas, sociais e, finalmente, políticas.


Nos anos de 1970 e 80, as elites na América Latina se respaldaram em regra nas Forças Armadas para manter o poder. Com o fim da Guerra Fria, as Forças Armadas se retraíram de sua participação política. No Paraguai, agora, após a deposição-relâmpago do presidente pelo Parlamento, o comando das Forças Armadas declarou que não interferia, “pois este era um assunto dos políticos”. O golpe articulado pelas elites foi obra agora do Parlamento, com a bênção do Judiciário. É a nova modalidade em uso de “golpe legal”, já antes praticada em Honduras.


As elites ricas, onde hoje não controlam o Executivo, voltaram a ter no Parlamento Nacional seu principal ponto de sustentação institucional. Além disso, através da poderosa mídia privada, seu principal guia ideológico e voz junto ao povo, elas continuamente instigam a opinião pública contra os governos populares.


O Brasil, com toda sua força e grandeza, mesmo assim, sofreu também as tentações de um golpe do Congresso Nacional contra Lula em 2005, no auge da CPI do chamado mensalão. Portanto, não esqueçamos nossa natureza latino-americana.


Aquela intenção de golpe das elites ricas brasileiras via Congresso não prosperou por três razões essenciais: a força e o enraizamento popular das organizações políticas e sociais que levaram a esquerda ao governo; a sua unidade em torno da liderança do presidente; a linha estratégica do PT e do governo de fazer aliança com setores políticos significativos das elites ( uma parte do grande capital, o PMDB e Sarney, o PP e Maluf, etc). Diante deste quadro, as elites ricas sentiram o cheiro do fracasso e recuaram. Não tinham unidade para avançar contra o poder popular e o temiam.


No Paraguai, as notícias indicam que não havia nenhum destes três fatores para sustentar no governo o bispo originário da Teologia da Libertação.


As fortíssimas resistências à reforma política no Brasil, que pode afastar o peso do financiamento da política pelas elites ricas e, portanto, diminuir sua força no seu baluarte, o Parlamento, mostram o quanto esta classe social privilegiada é consciente de onde reside sua principal força nas instituições atualmente. Não é por acaso que a grande mídia e os partidos dominados pelas elites ricas não querem no Brasil a reforma política proposta pela esquerda. A que eles querem, distritalizar a eleição de deputados e manter o financiamento privado, é para garantir maioria no Parlamento.


As alianças com partidos conservadores, que o PT e nossos governos nacionais fizeram, incomodam as elites ricas e seus líderes ideológicos porque asseguram estabilidade aos governos de esquerda. Foi um dos ingredientes, não o único, que faltou para sustentar o presidente Lugo no Paraguai. Faltava-lhe também um partido forte, com profundo enraizamento popular, e um movimento social

organizado com grande peso político na sociedade. Não podemos criticar Lugo por isso. Ele fez a sua parte, e merece toda nossa solidariedade e apoio.


Elói Pietá é secretário geral nacional do Partido dos Trabalhadores

José Serra criticou Lula. Mas não criticou FHC, que recebeu apoio de Maluf na reeleição

 
Paulo Maluf, Mario Covas e Esperidião Amin em ato de apoio do então PPR (hoje PP) ao candidato Covas, que disputou o governo de SP, em 1994
 
Fernando Henrique Cardoso abraça Paulo Maluf ao receber apoio na reeleição em 1998.

O então presidente Fernando Henrique Cardoso, Paulo Maluf e Marco Maciel durante a convenção do PPB, em 1998, que apoiou a reeleição do tucano
Maluf já subiu em palanques diversos. No segundo turno da eleição de governador de SP, em 1994, apoiou o tucano Mario Covas, com direito a foto e tudo (ver acima). Em 1998, recebeu o então presidente Fernando Henrique Cardoso na convenção do PPB que apoiou a reeleição.


Geraldo Alckmin durante a festa de aniversário de Paulo Maluf na sala São Paulo, em 2011

As fotos são da coluna de Mônica Bergamo
 
 
Os Amigos do Presidente Lula

Perillo cada vez mais fica enrolado

Conversas indicam que Cachoeira já ocupava casa de Perillo antes de registro



Conversas telefônicas apresentadas pelo relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), indicam que o empresário Carlinhos Cachoeira e sua mulher, Andressa Mendonça, já eram os ocupantes de fato da casa que pertencia ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), dois meses antes do registro da venda do imóvel em cartório.


Perillo nega que tenha feito qualquer negócio com o empresário, preso sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro desde 29 de fevereiro. O governador afirma que a casa foi vendida por R$ 1,4 milhão ao empresário Walter Paulo Santiago. A Polícia Federal suspeita que Santiago tenha servido como laranja de Cachoeira, que foi preso neste mesmo imóvel em fevereiro deste ano. Santiago nega.
A transcrição dessa conversa, gravada, segundo Cunha, no dia 9 de maio de 2011, foi apresentada ao arquiteto Alexandre Milhomem, que presta depoimento à CPI do Cachoeira nesta terça-feira (26).


Uma semana antes, em 2 de maio, Perillo havia recebido de um assessor seu o último de três cheques emitidos pela empresa Excitant Confecções, pertencente a uma cunhada de Cachoeira. O tucano afirma nunca ter atentado para o emitente dos cheques. O registro em cartório ocorreu apenas em 13 de julho de 2011, em nome da empresa Mestra Participações, administrada por Walter Paulo Santiago.
Milhomem confirmou à CPI que foi contratado por Cachoeira e Andressa Mendonça para fazer a decoração interna do imóvel. Ele afirma que foi chamado para esse serviço em julho, data que casaria com a escritura da transação da casa. No entanto, disse não ter certeza da data correta após confrontado com a transcrição de conversa entre ele e Cachoeira. No diálogo, lido por Odair Cunha, Milhomem afirma ao empresário estar aguardando liberação para entrar no condomínio onde ficava a casa de Perillo.


Antes disso, ele afirma que tinha sido contratado no fim de fevereiro por Cachoeira e Andressa para fazer o projeto de uma nova casa, que seria construída futuramente. Para esse serviço, o arquiteto afirma ter cobrado R$ 50 mil, a serem pagos em cinco parcelas de R$ 10 mil. Os áudios interceptados pela Polícia Federal indicam exatamente esse valor, mas não deixam claro qual era o serviço.


Milhomem diz que depois disso, por volta de abril, Cachoeira e Andressa lhe disseram para interromper o projeto da nova casa. Como o serviço inicialmente contratado, segundo ele, não foi concluído, o arquiteto afirma que os clientes ficaram com crédito e que, com isso, os serviços de decoração interna em uma outra casa --a vendida por Perillo-- foram cobertos pelos mesmos R$ 50 mil inicialmente acertados.Uol.