quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dilma pede eliminação completa do arsenal nuclear mundial


Ao lado do primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldtem, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira (17) a eliminação dos arsenais nucleares em todo o mundo. A visão brasileira pró-desarmamento não é nova — mas foi a primeira vez que Dilma se referiu ao tema publicamente.

“Como membros da coalizão da Nova Agenda, Brasil e Suécia defendem que o desarmamento passa não apenas pela redução dos arsenais — mas também por uma revisão abrangente do papel das armas nucleares”, declarou Dilma à imprensa.

Embora o Brasil seja, desde 1998, um dos 189 signatários do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, o governo tem uma posição ainda mais avançada do que esse acordo propõe. Mais do que “não proliferar” — ou seja, congelar o status que cada país tem hoje —, Dilma defende “a eliminação dos armamentos atômicos”.

Além do desarmamento, temas como o Conselho de Segurança da ONU, o desenvolvimento sustentável e a balança comercial entre Brasil e Suécia dominaram o encontro entre Dilma e Reinfeldt, na manhã desta terça-feira (17), no Palácio do Planalto. Mais tarde, o premiê foi recebido em almoço no Palácio Itamaraty.

O sueco fica no Brasil até esta quarta-feira (18). O objetivo de sua visita é ampliar os acordos comerciais e de cooperação em vários setores, como ciência, tecnologia, inovação, educação e biocombustíveis. Segundo ele, a Suécia é o maior importador de etanol do Brasil na Europa.

Dilma disse confiar em resoluções pacificas para os conflitos no Oriente Médio e no Norte da África. A presidente também manifestou preocupação com o bem-estar civil da população dos países da região. “O Brasil espera que a comunidade internacional ajude os países da região por meio do diálogo, da negociação, com estrito respeito à soberania nacional, às liberdades civis e aos direitos humanos”, declarou.

Dilma e Reinfeldt também conversaram sobre a Rio+20 — a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá em junho de 2012 no Rio de Janeiro. O evento — que ocorrerá 20 anos depois da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92) — tem com objetivo renovar o engajamento dos líderes mundiais com o desenvolvimento sustentável do planeta.

Da Redação, com agências

2 comentários:

rickizgordo disse...

vagabunda e traidora,ela tinha é q arruma jeito como tornar o Brasil uma potecia nuclear

Anônimo disse...

Dilma pilantra, safada. Nunca mais terá meu voto, sua cínica canalha, traidora.
Eu te odeio sua maldita. Ainda bem que Lula voltará em 2014. Sua desgraçada.