sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

É assim que a PM comandada por tucanos trata as manifestações contra o governo de plantão

'Ação da polícia foi absurda, arbitrária e covarde', diz vereadora agredida em SP

Movimento do Passe Livre repudia violência policial que não poupou nem jornalistas

Por: Jéssica Santos de Souza, Rede Brasil Atual


Última atualização às 19:23

São Paulo - Para vereadores paulistanos agredidos durante manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo a ação da Polícia Militar mostrou "despreparo" e tentou 'marginalizar' o movimento. O episódio ocorreu na tarde de quinta-feira (17), no Centro da cidade.

Segundo a vereadora Juliana Cardoso (PT), o problema já começou na hora do almoço quando foi impedida de entrar na Prefeitura pela Guarda Civil Metropolitana (GCM). A vereadora tentava chegar até os manifestantes que se acorrentaram nas catracas dentro do edifício. "Só depois de 25 minutos que eu tentei entrar é que o Inspetor da GCM chegou para dialogar. Os guardas foram ignorantes e chegaram a me empurrar para impedir minha entrada", acusa.

Na sequência os outros parlamentares não tiveram tanta dificuldade para acessar o interior do prédio na tentativa de intermediar o diálogo entre os manifestantes e o Executivo.

No final da tarde enquanto acontecia a manifestação em frente a Prefeitura, os vereadores Antônio Donato, José Américo (ambos do PT) e a própria Juliana estavam reunidos com o secretário de Relações Governamentais, Antonio Carlos Maluf, tentando negociar a abertura de diálogo entre a prefeitura e os ativistas.

Donato explica que, assim que o secretário declarou que não haveria conversações, os vereadores ouviram o barulho de bombas bombas de gás lacrimogêneo na rua e desceram para tentar falar com a polícia e apaziguar Ânimos. "À medida que se fechou as negociações, se endureceu a conduta policial. Ali, naquele momento, a gente só queria falar com o comandante".

O vereador disse também que, quando desceram, a situação já estava sob controle e o comandante da operação se escondeu no meio da tropa de choque. "Tentei falar com o comandante e os políciais me agrediram para eu não chegar perto dele. Vários PMs estavam sem identificação", acusa Donato. Imagens da TV Record mostram o momento em que Donato é agredido com um cassetete por um PM.

Os vereadores José Américo e Juliana Cardoso também foram atingidos com gás de pimenta e cassetetes, os parlamentares vão entrar com uma ação na Corregedoria da PM contra o comandante da operação. "Se a gente (vereadores) não tivesse interferido naquela hora, a coisa ficaria feia, eles (PMs) estavam indo para machucar. Infelizmente é essa forma que o prefeito Kassab tem de dialogar, não só com os movimentos, mas também com o poder legislativo que é conferido a nós com o poder do voto", ressalta Juliana.

Para Donato a decisão de reprimir o protesto de quinta-feira (17) foi política, já que, em outros atos, alguns manifestantes já haviam "provocado" a PM e a postura dos policiais era de diálogo. "Sempre tem algum jovem que se empolga um pouco e exagera, a serenidade tem de vir da tropa. A repressão de ontem foi articulada e não um descontrole do comando", explica.

3 comentários:

Profdiafonso disse...

Cumpadi,

Suas mensagens estão chegando em branco na minha caixa de e-mail.

abs!

O TERROR DO NORDESTE disse...

Cumpadi, será o binitido? A última eu escrevi em caixa alta, só pro sinhô inxergar mió.Mas cumpadi, eu estou com uma gastrite cachorra da molesta.Mas nada mal, já estou tomando oas cachetes que o médico passou.

Profdiafonso disse...

blz, então, cumpadi! Miore!Miore!

Grande abraço!