sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Receita descarta interesse político na atuação de servidoras

O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, e o corregedor-geral da Receita, Antônio Carlos Costa D'Ávila, descartaram há pouco qualquer interesse político por parte das duas servidoras, da delegacia do fisco em Mauá, na quebra ilegal dos sigilos fiscais de oito pessoas. Apesar de acusá-las no envolvimento do esquema de venda de dados fiscais e indiciá-las por isso, o comando da Receita afirma que não há conotação política na atuação delas.

"Não identificamos qualquer ilação político-partidária", afirmou o corregedor. Cartaxo reforçou o discurso: "Não acredito que tenha havido algo de natureza político-partidária. Essa informação foi vazada a partir de um pedido externo de quem o tenha formulado", disse.

A Receita Federal informou que identificou um esquema de compra e venda de informações fiscais envolvendo a violação do sigilo fiscal de Eduardo Jorge, Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio, Martin Praciado, Ana Maria Braga,Gilmar José Argenta, Carla Argenta Samuel Klein, empresário polonês que fundou as Casas Bahia, Michael Klein, diretor-executivo da rede, Maria Alice Pereira Klein, mulher de Michael, e Rapahel Oscar Klein, neto de Samuel e herdeiro da empresa.

Como resultado dessa investigação, a Receita decidiu indiciar as servidoras Adeildda Ferreira Leão dos Santos e Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, por julgar ter indícios suficientes sobre o envolvimento das duas, que estão lotadas na delegacia da Receita Federal em Mauá, no ABC paulista.

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