terça-feira, 14 de julho de 2009

Nada mais justo:Mercadante quer que CPI apure estatal no governo FHC


Dou todo apoio a Mercadante. Já que que a oposição quer passar suspostas irregularidades da PETROBRAS a limpo, já que FHC não autorizou nenhuma CPI contra o desgoverno dele, que jogava toda sujeira do governo para baixo dos tapetes, nada mais justo que se apurar tudinho agora.Que tal começar convocando o ex-genro de FHC, presidente da PETROBRAS no governo FHC, hoje blogueiro David Zylbersztajn http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/dz/ para depor na CPI.


Terça-feira, 14 de julho de 2009


Agencia Estado

BRASÍLIA - A base aliada ao governo deve propor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras que as investigações sobre a estatal retrocedam ao governo de Fernando Henrique Cardoso. "Tem de fazer um balanço da empresa. Só vai discutir a empresa neste governo por quê?", indagou o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP). "Vamos analisar toda a história da Petrobras e ver se a empresa melhorou ou não", completou o petista. A comissão, que tem o objetivo de apurar eventuais irregularidades na Petrobras e na Agência Nacional de Petróleo (ANP), deve ser instalada hoje à tarde.

Com maioria expressiva na CPI (oito do total de 11 votos), os líderes governistas vão colocar em campo a tropa de choque para dificultar as investigações. A ideia é eleger o senador João Pedro (PT-AM) como presidente e o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), como relator do inquérito. A proposta do DEM de eleger o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) foi por água abaixo depois que o ex-presidente da República ficou carimbado como candidato da oposição. No entanto, mesmo se instalada hoje, a comissão só vai funcionar efetivamente a partir de agosto, quando os senadores voltarem do recesso parlamentar.


Além da CPI da Petrobras o Conselho de Ética do Senado também deverá ser instalado hoje. Os líderes governistas também escolheram senadores da chamada tropa de choque e, com isso, pretendem blindar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), alvo de pedido de representação por quebra de decoro parlamentar apresentado há duas semanas pelo PSOL.


O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) está cotado para assumir a presidência do Conselho. O DEM e o PSDB já avisaram que o apoiam, enquanto o PMDB ainda resiste à escolha do socialista. Assim como na CPI da Petrobras, os governistas também são maioria expressiva no Conselho: dez do total de 15 integrantes deverão votar pelo arquivamento do pedido de cassação de Sarney. A ideia é também deixar o Conselho de Ética funcionar apenas depois do recesso parlamentar.

2 comentários:

MOITAVERDEJANTE disse...

PAU QUE DÁ EM CHICO, DÁ TAMBÉM EM FRANCISCO! SE É PARA PASSAR A PETROBRAS À LIMPO, QUE SEJA DESDE O GOVERNO DO "BUFÃO" FHC .

Pb.Jurandi disse...

Por Paulo Henrique Amorim.

Agora é que vai começar a batalha de verdade da CPI da Petrobrás.
O pré-sal é a “zona do agrião”, como dizia o João Saldanha.
O pré-sal – que a Petrobrás descobriu no Governo Lula, viu Miriam ? – vai fazer do Brasil uma potência do petróleo.
Tipo Rússia, Iraque, Venezuela …
Os tucanos queriam, primeiro, que a Petrobrás ficasse inteira, sem que se criasse uma nova estatal.
Por quê ?
Porque era mais fácil vender a Petrobrás inteira, do que duas Petrobrás.
O Zé Pedágio assumia a Presidência e, numa canetada, criava a Petrobrax – uma empresa inteira, única.
E vendia a Petrobrás noutra canetada.
E junto com a Petrobrax iam o pré-sal e todas as reservas estratégicas do Brasil.
Não se perdia tempo com uma nova estatal, só para cuidar do pré-sal.
E para que um “fundo trabalhista”, para acabar com a miséria ?
Nada disso, a ONG da D. Ruth resolve o problema da miséria melhor do que ninguém …
Os tucanos querem vender a Petrobrás no sistema “porteira fechada”, “turn key” – você paga e leva tudo o que está lá dentro.
Fazer o que o Zé Pedágio iria fazer – “iria”, porque nunca será Presidente: vender o Bolsa Família à WalMart, como me disse um político mineiro.
Os tucanos do Senado (como o apoio moral dos DEMOS, esses pilares da moral e da virtude na vida pública (**)) querem concluir a obra do Farol de Alexandria, que achou que tinha quebrado o monopólio da Petrobrás na exploração.
Não conseguiu: a Petrobrás ficou com a parte do leão, porque é competente …
A segunda aspiração dos tucanos é manter no pré-sal o sistema de exploração por “concessão”.
Na concessão, a União concede – dá área ao que vencer a licitação e tem uma parcela dos resultados.
É um regime de exploração em áreas de alto risco.
No pré-sal, a concessão significaria entregar um bilhete premiado a quem recebesse a concessão.
Já se sabe que lá em baixo tem óleo, e muito.
Por isso que o Governo Lula escolheu o regime de “partilha”.
E assim será, daqui em diante, em todas as áreas estratégicas.
O petróleo é da União.
E o Governo explora com um sócio.
E fica com a parte gorda do bilhete premiado.
Para combater a miséria.
Os tucanos (com o apoio sobretudo moral dos DEMOS, esses baluartes da probidade) criaram a CPI da Petrobrás.
Como tentaram impedir que Vargas criasse a Petrobrás.
Os tucanos tiveram apoio decisivo do PiG (***).
Da mesma forma, Assis Chateaubriand, O Globo, Roberto Campos, a UDN, o Estadão – todos eles militaram fervorosamente na campanha para entregar o petróleo brasileiro aos estrangeiros.
Na época, diziam: o Brasil não tem petróleo.
Deixa a Esso explorar.
Hoje, dizem.
O Brasil tem muito petróleo.
Deixa a Exxon explorar.
Essa é uma batalha antiga.
A CPI da Petrobrás é para derrubar o Presidente Lula.
Para desconstruir a Petrobrás.
Para tomar o pré-sal.
Para vender o pré-sal aos que contratam as palestras do Farol e pagam US$ 50 mil (mais o aluguel do jatinho).

Paulo Henrique Amorim