domingo, 5 de julho de 2009

Governo não se intimida e acerta contra a crise

4 DE JULHO DE 2009


O governo faz bem e não se intimida com a campanha dos comentaristas e articulistas da midia - com as Organizações Globo à frente - contra o aumento dos gastos públicos. Determinado, sustenta a sua política anticíclica e cria as condições para o país crescer.

Por José Dirceu, em seu blog


Agora, por exemplo, respondendo às necessidades e aos pedidos da indústria das áreas texteis e siderúrgicas que voltaram a investir, vai reduzir o imposto de importação de máquinas e equipamentos, importantes nas linhas de produção desses setores.

Além disso vai renovar o benefício de redução de alíquotas de importação para máquinas e equipamentos também incluídos na lista. Estas medidas, mais a manutenção do aumento ao funcionalismo público e o reajuste anual do Bolsa Família - uma medida óbvia - reforçam os investimentos e o consumo e sustentam o crescimento do emprego e da arrecadação, anulando o efeito de aumento dos gastos públicos.

Na prática o governo reduziu o superávit público em mais 0,5%, utilizando o espaço que lhe dá o conceito de Projeto Piloto de Investimento (PPI), as obras de infraestrutura prioritárias que podem ser descontadas do cálculo do superávit.

A decisão permite a inclusão necese conceito de todas as iniciativas relacionadas ao PAC, que obviamente são obras prioritárias. O governo aumenta, assim, sua disponibilidade de R$ 15 bilhões para R$ 21,4 bilhões, o equivalente a 0,65% do PIB, que deverão ser investidos durante este ano.

A rigor ele pode, ainda, utilizar os recursos depositados no Fundo Soberano, no valor de R$ 15 bilhões. O superávit, que era de 3,3%, depois de 2,5%, do ponto de vista contábil fica agora reduzido a 1,85% do PIB - e sem considerar que temos uma reversão de 0,5% do PIB no Fundo Soberano.

5 comentários:

MOITAVERDEJANTE disse...

É ÓBVIO QUE A MÍDIA QUER É VER "O CIRCO PEGAR FOGO". ORA, SE FOSSE PARA CONTINUAR COM A POLÍTICA DE "ARROCHO" AO FUNCIONALISMO DOS TEMPOS DE FHC, LULA NEM PRECISARIA SER ELEITO.

Anônimo disse...

Ora, se FHC não tivesse plantado, o "Cel." Lula da Silva não estaria colhendo. É bem verdade que, enquanto FHC plantava, a bandalha lulopetista jogava entulho no campo, arrancava as sementes e as mudas, e punha fogo na plantação. Mas, seja como for, FHC venceu e nos proporcionou esses 15 anos de relativa prosperidade que, tendo começado com o Plano Real (que a bandalha lulopetista tanto demonizou), continua até os dias de hoje. É, como se sabe, a "herança maldita".

Anônimo disse...

Ué, o Zé "Sai Já Daí" tá solto? Que país é este, gente?

O TERROR DO NORDESTE disse...

Anônimo, se Lula fosse depender da política econômica e monetária de FHC o Brasil já estaria quebrado. FHC só soube vender estatais, arrochar salário do servidor público, achatar o salário do trabalhador da iniciativa privada, supervalorizar o câmbio, ir de pires nas mãos ao FMI.O resto é conversa mole.

Anônimo disse...

"Conversa mole" é atribuir, ao desgoverno do "Cel." Lula da Silva, qualquer mérito por esse período de bonança pelo qual passa o país. Na verdade, ele teve um mérito sim, que não lhe pode ser negado: o de deixar de lado as bravatas que pregou durante mais de vinte anos, para beijar as mãos do Malan, do Armínio Fraga e dos demais artífices do "neoliberalismo" tucano. Aquele mesmo "neoliberalismo" que ele combateu a ferro e fogo, inclusive com o "Fora FHC!", até que, diabo esperto e desavergonhado que é, beijasse a cruz. Já pensou, agora, se esse impostor e a bandalha toda que o acompanha tivessem pego o Brasil como FHC pegou, ainda no governo Itamar, com uma das maiores hiperinflações do mundo? O país teria ido à bancarrota, como quase foi, aliás, em 2002, pelo simples pavor que o mercado teve de que o "Coronel" iria pôr em prática aquelas baboseiras todas que pregava na oposição.
É isso aí, sem tirar nem pôr!