segunda-feira, 20 de julho de 2009

Governo golpista rejeita propostas em Honduras

Esses golpistas malditos merecem ser queimados no fogo do inferno.


O mediador da crise política em Honduras, o presidente da Costa Rica, Oscar Arias, disse que precisa de mais 72 horas para evitar uma guerra civil no país. Ele propôs o retorno ao poder do presidente deposto Manuel Zelaya como condição básica para o fim do impasse. Durante as negociações deste domingo (19), o coordenador da delegação do governo golpista de Roberto Micheletti, Carlos López, classificou de ''inaceitáveis'' as propostas do mediador.

''Sinto muito senhor presidente, mas as propostas que você apresentou são inaceitáveis para o governo constitucional de Honduras que represento (...) Em particular, sua proposta número um representa uma intromissão direta nos assuntos internos de Honduras'', disse López ao final do segundo dia de mediação do presidente costarriquenho Arias.

Arias apresentou no sábado (18) às partes um ''mapa do caminho'' de sete pontos, entre eles, a restituição de Zelaya como única questão inegociável para resolver o conflito hondurenho iniciado após o golpe de Estado de 28 de junho.

López havia apresentado pela manhã a Arias uma contraproposta na qual aceitava o retorno de Zelaya a Honduras, mas para que se submetesse à justiça, segundo uma cópia divulgada à imprensa.

O texto dessa contraproposta fala do ''retorno do peticionário senhor José Manuel Zelaya Rosales com as garantias necessárias para que possa exercer seu direito devido no processo ante os órgãos jurisdicionais competentes do Poder Judiciário.''

''Você me disse que a proposta estava aberta a negociação e apresentamos uma contraproposta'', disse o chanceler de Michelletti. Diante da rejeição da delegação de Micheletti, os enviados de Zelaya deram por terminado o diálogo, disse a chefe da delegação, Rixi Moncada.

''Anunciamos'' que ''este diálogo com esta comissão deste regime de fato (...) terminou'', afirmou Moncada pouco depois de a delegação oposta ter classificado de ''inaceitáveis'' as propostas do presidente costarriquenho Arias, em particular a que obrigava a devolver o poder a Zelaya.

Frente a este panorama, Arias pediu mais 72 horas aos protagonistas da crise política para reconduzir a negociação, após ter assegurado que a alternativa ao fracasso é a ''guerra civil''.

''Preciso de 72 horas para continuar trabalhando, desta vez, de maneira mais árdua para ver se podemos realmente chegar a um acordo entre as partes em conflito'', disse Arias, querendo evitar ''um derramamento de sangue''.


Da redação com informações da Agência AFP


Um comentário:

Anônimo disse...

Arder no fogo do inferno? Coitadinho do golpista e narcosocialista Zelaya!