terça-feira, 28 de abril de 2009

FORA, AGOURENTOS!



O que tem de gente torcendo contra a ministra Dilma não é brincadeira, não.Mas pode ficar certo: os agourentos que torcem contra Dilma, vão quebrar o bico, e o rabo. Dilma vai sair mais forte do que nunca dessa sua doença. Interessante que Roseana Sarney já sofreu várias intervenções cirúrgicas e, no entanto, ninguém, nem da oposição nem do PIG, nunca se referiu às doenças da citada política.E não é só. Há outros casos no Brasil e no mundo de pessoas portadoras de doenças muito mais grave que a de Dilma e estão aí na luta, trabalhando. Ontem, contei até a história de um amigo meu, que teve de extrair o baço por causa de um linfoma.E o cara está ai, sarado, novinho.Então, por que tanta especulação sobre a saúde de Dilma? Eu só digo uma coisa:: Dilma não é de abrir nem para um caminhão cheio do vírus da Gripe Suína.

28/04/2009

Após doença, futura candidatura de Dilma em 2010 divide opiniões

da Folha de S.Paulo, em SP e Brasília


Passado o impacto inicial, o anúncio de que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, será submetida à quimioterapia para combater um câncer linfático produziu leituras bem diferentes no mundo político.

Para alguns --aliados ou adversários--, a eventual candidatura da ministra à Presidência sofreria abalos com a doença. Mas, na opinião de outros, inclusive petistas, confirmado o prognóstico dos médicos, Dilma poderá ser beneficiada pela imagem de mulher forte, capaz de vencer adversidades.

É, por exemplo, o que pensa o presidente estadual do PMDB, ex-governador Orestes Quércia. Apostando na recuperação da ministra, Quércia disse que, pela comoção que provoca, o episódio pode "influenciar positivamente" a candidatura.

"Há um sentido emocional muito grande nisso. Ela pode ser beneficiada", disse Quércia, em consonância com um petista para quem o problema de Dilma sensibilizaria o eleitor.

Entre tucanos ligados ao governador José Serra (PSDB-SP), há quem acredite que, superado o problema, a imagem de Dilma será suavizada.

"Por enquanto, nada muda. Mas estamos apreensivos. É um erro achar que isso pode ser positivo. Não há nada positivo numa doença", reagiu o ex-governador do Acre Jorge Viana (PT), confirmando que Dilma decidiu se manifestar a pedido do presidente Lula. "Ele estava preocupado", afirmou.

Para Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, é "desrespeitoso" e de "mau gosto" misturar o estado de saúde de Dilma com a sucessão presidencial. "Já desejei para ela completo e pronto restabelecimento e ponto final. Acho que especular eleição com doença não é apropriado e, no meu ponto de vista, é até de mau gosto", afirmou o governador durante a Agrishow, em Ribeirão Preto, (313 km de São Paulo).

Ainda surpresos com a notícia, aliados do governo --especialmente do PMDB-- manifestavam dúvida quanto à estabilidade da candidatura Dilma.

"Tudo vai depender do estado de espírito dela, de como ela encara. Estou otimista. Mas, se tiver um problema com a Dilma, será um problema para o PT e para o PMDB", reconheceu o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves.

Após um telefonema de Lula, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), reiterou o apoio a Dilma para o Planalto. Segundo ele, Lula se mostrou confiante na recuperação da ministra. "Ele [Lula] disse que ela agiu muito bem [ao admitir a doença]. Dilma foi clara, valente e transparente", disse, rechaçando mudanças de planos. "Ela é a nossa candidata. E será presidente em 2011."

O presidente da Câmara e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer (PMDB-SP), que no sábado havia afirmado que o quadro sucessório dependia da evolução do tratamento da ministra, recuou e disse ontem que seu partido não pensa em um "plano B".

"Só vamos discutir [a sucessão] no fim deste ano. Nunca foi hora, muito menos agora, de discutir esse assunto. Vamos prosseguir no plano A. A chance de recuperação é de 90%."

O ministro José Múcio (Relações Institucionais) reconheceu que a notícia provocara turbulência na base. "Meu telefone não parou de tocar. Mas, nas eleições, isso será passado."

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