sábado, 27 de dezembro de 2008

O JEITO JOSÉ SERRA DE TRATAR A EDUCAÇÃO


São Paulo retira aulas de História por causa da editora Abril



Quem, no ano letivo de 2.008, teve no 3º colegial, a matéria de "Apoio Curricular", sabe que não serve para MERDA alguma!

Porém:

1º- Quanto o candidato a presidência da República, José Serra, está gastando com esses impressos INÚTEIS da editora Abril e Globo?

2º- Como foi feita a LICITAÇÃO pública, para que tais empresas prestassem esse DESSERVIÇO?

A culpa disso tudo de quem é?

Dos ADULTOS das famílias que votam no psdb!


São Paulo retira aulas de História por causa da editora Abril


A Secretaria da Educação de São Paulo, cortou aulas de História, Geografia, Educação Física, Artes por causa de uma disciplina estranha, chamada "Apoio Curricular ", que tem o absurdo de 6 aulas no terceiro ano(para 2009) e o material desta estranha matéria criada por Serra, são cadernos inúteis e duvidosos de qualidades, fabricados, não pela gráfica oficial do Estado, mas por ninguém menos que a Editora Abril e pelo grupo Rede Globo.


O jornal folha de São Paulo mente e desvirtua o assunto quanto a diminuição das aulas de história na grade curricular do ensino médio. O grande problema da retirada das aulas de história, (mas de geografia, educação física e artes no terceiro ano também ) não é culpa da sociologia nem da filosofia, que tem reles 4 aulas na grade do ensino médio para o ano de 2009, e sim uma certa disciplina, chamada "apoio curricular", criada no governo José Serra, que não tem propósito nenhum.


Ninguém sabe para que serve a tal "apoio curricular", e que na grade curricular de 2009 ficou com o absurdo de 6 aulas por semana, no terceiro ano do ensino médio.


Essa disciplina, sem propósito nem objetivo, que retirou as aulas de outras matérias, principalmente as de humanidades, enquanto as de "exatas" ficaram intocáveis, como química, física e etc.


A Folha de SãoPaulo, em matéria de Fabio Takahashi, publicada no dia 6 de dezembro de 2008, com o título "São Paulo corta aulas de história para pôr sociologia no currículo", é mentirosa e tendenciosa, e diz que a inclusão da sociologia é uma lei sancionada pelo "PT", essa uma lei, é a LDB, lei nacional da educação, e não foi criada pelo "PT" e sim por um movimento de 11 anos de luta para incluir o ensino de Sociologia em pé de igualdade com outras disciplinas não mais importantes que a sociologia e a filosofia.


Essa lei, que o jornalista insinua como sendo do "PT", foi aprovada pela câmara dos deputados e pelo senado federal, e foi sancionado pelo presidente em exercício na época, José Alencar (já quea matéria quer buscar culpados por quem sancionou essas disciplinas) . Sociologia e Filosofia levam os alunos a refletirem sobre diversidade, a cultura, crítica, cidadania e etc, não são as unicas quepromovem estes temas, mas são as essenciais para tratarem sobre eles.


Cidadania, desenvolver capacidade de crítica,entender a cultura, são conceitos que aparecem na proposta curricular do ensino médio de São Paulo, de forma destacada, mas na hora de colocar as
disciplinas centrais que tratem sobre este assunto, elas são retiradas da grade, são excluídas, e o pior, colocadas como culpadas, quando na verdade a ignorancia veio direto do gabinete da secretária da educação Maria Helena, ao propor a diminuição das ciências humanas no currículo do ensino médio paulista.


O que a Folha de São Paulo não diz,e o senhor Fabio Takahashi també não, é que a verdadeira culpada, pelas míseras aulas de sociologia, filosofia ( 4 por semana), pela diminuiç~çao da carga
horaria de história e geografia, artes e educação física é uma tal disciplina desconhecida e inventada para o terceiro ano, chamada de "apoio curricular", que ganhou 6 AULAS no terceiro ano de 2009 (em 2008 eram duas), e com a desculpa de preparar os alunos para o vestibular(será que a escola media deve virar cursinho pré-vestibular, porque não fazem isso fora do horário normal de aulas ?) e com material produzidos pela Editora Abril, e pelo grupo rede globo, sendo que existe a gráfica oficial do estado para isso.


Essa questão é de interesse da Editora Abril e de outros grupos empresariais, interessados em pegar um vasto mercado (são centenas de escolas no ensino médio no estado inteiro, que vãoreceber material da editora abril) para venderem seu peixe para o Estado de São Paulo, não aparece na matéria escrita por Takahashi da Folha de São Paulo, jornal que é ligado ao grupo "todos pela educação", que são mega empresários prontos para ganharem dinheiro com a educação pública, vendendo milhares de suas apostilas medíocres e caras, bem caras para o Estado gastar com isso, e a Fiesp é que vai sair ganhando, com o governo PSDB de José Serra.


A grande intenção de Serra, e seus amigos pessoais dos editoriais

Folha de São Paulo, foi criar disputa e conflitos entre os professores de humanas com a retiradas de aulas de geografia e história.


Agora, como um grande corvo, Serra diz que a grade curricular para o ensino medío de 2009 esta suspensa, devido aos protestos de sindicatos, inclusive o dos sociólogos, contra a retirada das aulas de História.


Mexer na disciplina fictícia "apoio curricular" que vai encher os bolsos da editora abril, fabricando cadernos de péssima qualidade, com o absurdo de 6 aulas no terceiro ano, isso ele não fala, muito menos este jornal medíocre e ultrapassado chamado
Folha de São Paulo.


Se o governo de São Paulo quisesse daria sim para colocar todas as áreas em perfeito equilíbrio, exatas e humanas, e matemática e português, como prioridades, normalmente com a maior parte das aulas.. Mas o interessa não é este, o interesse é criar conflitos para não mexer nos ganhos da Editora Abril em cima da educação públicas paulista.


São os interesses empresariais, de lucro sobre a miséria educação pública paulista, que estão determinando essa questão.


Julio Cesar Lourenço
Sinsesp - Sindicato dos Sociólogos de São Paulo

Colaboração do amigo Morcego Vermelho.

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