segunda-feira, 25 de agosto de 2008

MARACUTAIA NO DISTRITO FEDERAL


TCDF questiona contratação de duas empresas para avaliar BRB



Publicação: 25/08/2008 18:

Uma assessoria técnica do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) analisa as explicações dadas pelo governo do DF sobre a avaliação financeira do Banco de Brasília (BRB), e o órgão deve emitir parecer sobre o assunto em aproximadamente 15 dias. Na semana passada, o Tribunal de Contas local questionou a Secretaria de Fazenda e a Central de Compras da Subsecretaria de Suprimentos sobre o porquê da realização de duas licitações com o mesmo fim: apuração da situação econômico-financeira do BRB para fins de venda.
A assessoria de comunicação do TCDF não informou o teor da resposta do GDF, mas afirmou que ela foi enviada dentro do prazo - cinco dias úteis a partir de 12 de agosto, quando foram solicitadas as explicações - e que deve ser debatida pelo Pleno do órgão após avaliação da comissão técnica. Em abril deste ano o GDF contratou, por meio de licitação, a empresa KPMG Corporate Finance Ltda para fazer a avaliação econômico-financeira do BRB.
A Fazenda do DF estuda vender a instituição financeira e o principal interessado é o Banco do Brasil. Os resultados da primeira apuração financeira, no entanto, não foram divulgados e, no início de agosto, foi realizada licitação para contratação de segunda empresa para avaliar o banco. Os envelopes com propostas chegaram a ser abertos no último dia 7, mas o TCDF determinou a suspensão do processo licitatório e nenhuma empresa foi selecionada. O certame, agora, só poderá ter continuidade após a decisão do Pleno sobre o assunto.
RequerimentoA bancada do PT no Distrito Federal também questionou, no início deste mês, a realização de duas licitações para contratação de empresas para fazer a avaliação financeira do BRB. Os deputados distritais enviaram requerimento ao presidente da instituição financeira, Ricardo de Barros Vieira, pedindo detalhes sobre os estudos da KPMG sobre o banco - divulgação, por exemplo, do valor da folha de pagamento e do total dos ativos da instituição - e sobre a licitação que selecionou a empresa.
Os parlamentares deram a Barros 30 dias para envio dos documentos, prazo que ainda não venceu. Segundo a assessoria de comunicação da bancada do PT, as informações pedidas ainda não foram enviadas. Avaliações diferentes.
A assessoria de comunicação do governador José Roberto Arruda disse ao correiobraziliense.com.br que a KPMG e a empresa que o governo pretendia contratar via segunda licitação fariam avaliações diferentes da situação econômica do banco, e que a segunda avaliação seria mais complexa do que a primeira. Entretanto, não foram dados detalhes sobre no que difeririam os estudos feitos por cada uma.
Comentários.
Tem jeito não.
Onde tem DEmente, tem corrupção. E das grossas.

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